Não há consolação nem exigência acima

• Foto: Paulo Calado

Trocando a volta ao protocolo, Rúben Amorim compareceu primeiro que Oliver Glasner na conferência de imprensa pós-Eintracht, onde assumiu mais um falhanço que nem a Liga Europa, assegurada tardiamente e noutro campo, poderá salvar.

"A Liga Europa não sabe a nada e é algo que pensaremos a seu tempo. Mas não salva nada – aliás, nem passar à fase seguinte já salvaria a época. Porque temos o nosso campeonato, onde não estamos bem, a saída da Taça e agora da Champions; não salva nada, nem em relação à minha continuidade. Ainda assim, não estou preocupado com isso", atirou o técnico, de 37 anos, mais à frente questionado sobre se sentia ou não desamparado sem apoio público por parte do presidente Frederico Varandas. E sobre isso também foi taxativo...

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"Não acho que alguém devesse dar a cara, porque isto é um parte desportiva. O presidente e o [Hugo] Viana não têm culpa de termos sido eliminados pelo Varzim, de estarmos a 12 pontos atrás no campeonato... Se alguém me viesse defender em dia de jogo não me ajudaria, porque só me sentiria diminuído. O presidente tem de responder aos sócios, mas é nas assembleias."

E prossegue sobre o seu futuro, lembrando que há quem tenha saído... por menos. "Não é normal um treinador aguentar com tantos desaires, apesar de eu viver bem com isso e querer trabalhar para dar a volta. Também nunca me ouviram a enumerar o nosso trajeto, a dizer que temos mais ou menos experiência..."

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Mas estará a época perdida? "Podemos dizer que mais de metade está perdida, apesar de termos um clube financeiramente bem e com muitos valores".

Por Bruno Fernandes
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