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Pedro Proença e os incidentes nos estádios: «O que tem acontecido não é um fenómeno do futebol»

Foto: Lusa
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Presidente da Liga abordou situações que resultaram em lançamentos de tochas em jogos de Sporting e Benfica

Os últimos tempos ficaram marcados pelas ocorrências em partidas da Liga do arremesso de tochas em partidas de Sporting e Benfica, o que motivou a crítica por parte de vários agentes ligados ao futebol. Desta feita, à margem da cerimónia da tomada de posse de Frederico Varandas para o segundo mandato como presidente dos leões, Pedro Proença foi questionado sobre as polémicas, garantindo que as cenas que aconteceram não podem ser apenas enquadradas no âmbito do futebol.

"A Liga tem estado na primeira linha no repúdio ao que tem sido a violência. Houve uma série de medidas que apresentámos ao antigo Ministro da Administração Interna, estamos a aguardar que o novo Executivo tome posse, porque estamos verdadeiramente preocupados com o que se está a passar. Isto não é responsabilidade do futebol. É responsabilidade daquilo que tem a ver com a Administração Interna. O que tem acontecido no passado recente não pode voltar a acontecer. Isto não é um fenómeno do futebol. É um fenómeno da administração pública e que o Executivo tem de enfrentar de forma clara e objetiva", começou por destacar.

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De resto, o presidente da Liga analisou igualmente a atual relação institucional entre Sporting e FC Porto, numa fase tensa entre os respetivos presidentes Frederico Varandas e Pinto da Costa, apelando concretamente à união de todos os clubes. "Tivemos há pouco tempo uma cimeira de presidentes onde foi possível refletir sobre o fundamental e é esse o trabalho que vamos fazendo. Os clubes estão mais unidos do que nunca. Temos de estar à mesa para discutir o futebol profissional e é esse caminho que temos de trilhar. Em tudo o resto somos 'players' de uma atividade em comum, uma atividade económica importante para o PIB do país", sustentou.

A terminar, Pedro Proença não deixou de comentar o recente estudo que coloca a Liga portuguesa como o 31.º campeonato com menor tempo útil de jogo entre as competições europeias. "É uma preocupação para nós, que defendemos o produto. Tem de haver uma reflexão de todos - jogadores, treinadores, árbitros, organizações – e temos de tornar o produto mais rentável. Algumas experiências têm sido feitas e vão ser feitas para ultrapassar isso", garantiu.

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Por Record
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