Treinador do Sporting lança o jogo da 2ª mão do playoff da Liga Europa
Rúben Amorim e Matheus Reis fizeram esta quarta-feira a antevisão do jogo da 2.ª mão do playoff da Liga Europa frente ao Midtjylland, jogo agendado para amanhã às 17H45, na Dinamarca. Recorde-se que, na 1.ª mão, o encontro acabou com um empate (1-1).
À Sport TV, antes da conferência de imprensa: "É sempre diferente, também realçar a forma como jogamos em Chaves, onde criámos oportunidades. Não concedemos muito ao Chaves e vendo o jogo percebemos que voltamos a falhar nos detalhes, em bolas que estavam controladas e concedemos golos ao Chaves. Tirar ideia de que foi 3-2, mas tivemos a um pequeno passo de passar para 4-1 que é diferente, mas temos de ir aprendendo com essas situações. Vimos o que se passou com o Midtylland, a forma como nos desorganizamos quando algo corre mal. Um jogo tem 90 minutos e este tinha mais por haver uma 2.ª mão. Conseguimos o empate e vamos para este jogo que queremos ganhar".
Liga Europa como porta para chegar a Champions?
"Não têm de pensar e os jogadores não têm essa preocupação. Champions é objetivo, até queremos mais quando inciámos o campeonato assumimos que queríamos lugar por título sabíamos que Champions ajuda a prepara a época e sustentar o projeto não quero os jogadores a pensar nisso, têm de pensar em vencer este jogo. Vencendo este jogo, está tudo bem e temos de vencer o próximo que é o Estoril. Não têm de se preocupar com a Champions"
Rúben Amorim prosseguiu depois a análise na conferência de imprensa Análise ao último jogo do Midtjylland e comparação
Análise ao último jogo do Midtjylland e comparação
"Não podemos pensar que é apenas vencer por vencer, temos de fazer mais do que isso: jogar melhor. Não olhamos tanto para este últimos jogo, porque a equipa com quem jogaram [Viborg] tem um posicionamento diferente. Olhamos muito para o jogo que tivemos esta semana. Do último jogo o que tirámos foi uma vitória que moraliza o Midtiylland frente ao 2.º classificado. Isakson é claramente um jogador que desequilibra e são muito fortes. Três golos foram em transição. Foi isso que nos criou problemas em Alvalade quando perdíamos a bola, principalmente em construção, e criou-nos alguma ansiedade. Depois foi uma bola de neve. O que temos de fazer é ter a bola sem ansiedade, jogar melhor, porque aí estamos mais perto de vencer. Temos de ter muita atenção nas bolas paradas defensivas e ofensivas. Basicamente é jogar melhor para ganhar o jogo.
O que falta para equipa estar num bom caminho?
"Fazer sequência maior do que temos feito. A verdade é que temos feito sequência de boas vitórias e depois, aparecendo outra pancada, digamos assim, leva-nos para baixo. O desenrolar da época com essas situações sucessivas leva-nos a desconfiar quando algo não corre bem. O último jogo foi reflexo disso, entrámos bem, tivemos bola e foi quando perdemos a bola em zona de construção que criámos ansiedade na equipa. Diria que nos faltam vitórias consecutivas e os jogadores, sei que não e fácil para eles, serem inteligentes ao ponto de no jogo com o Chaves estivemos perto de passar para 4-1, para termos um 3-2 que fica mais nivelado, mas não espelha o número de oportunidades que tivemos e o controlo que tivemos na 2.ª parte. Os jogadores têm de perceber que o futebol, para além dos resultado, é todo um contexto. Estivemos a um passo de termos um jogo controlado e expressão no resultado que refletia o nosso domínio. Foi um golo em cima da hora, se houvesse mais 3 minutos seria muito complicado. Todos nós percebemos que às vezes temos de fazer golos e estar concentrados até ao fim quando estamos neste contexto.
Paulinho e Chermiti podem jogar juntos?Podem sempre, seja no início ou depois. Vamos gerindo de acordo com as características do adversário. É gerir da mesma forma o sucesso e o insucesso. Obviamente que é mais difícil para os jogadores o insucesso, mas gere-se da mesma forma. Olhar para as oportunidades: se ele falhou um golo isolado é explicar-lhe que o guarda-redes já estava a pensar no remate e tinha tempo para perceber que podia fintar. Ou seja, olhar muito para a tarefa. Da mesma forma que, quando marca golos, dizer onde falhou e onde acertou. Portanto é sempre a mesma gestão para o bem ou para o mal: olhar para o que fizeram, analisar objetivamente e não dar grande foco nem quando marcam ou nem quando falham. Ele é um rapaz muito adulto e trabalhador e vai melhorar nesses aspetos. Vejo com normalidade a questão do penálti: falhou um, o próximo vai marcar".
Pote diz que jogo de amanhã pode valer muito da época, também sente isso? Enquanto jogador também sentiu essa polivalência na pele...
"Pote tem baixado pelas características dele e pela necessidade. Pelas características dos outros médios, temos jogadores mais preparados na frente do que no meio-campo, como Sotiris e Mateo, e sentimos que é melhor meter Pote a médio-centro. Não favorece nenhum jogador, mas se marca o penálti era o melhor marcador, mesmo jogando muitos jogos a médio-centro. E isso revela que está preparado para jogar lá. Vejo-o a jogar mais na frente, mais perto da baliza. No planeamento da próxima época pensamos salvaguardar essa situação de o termos liberto para jogar mais na frente. Eu também sofria disso, mas passava de defesa-direito para médio-centro e para extremo esquerdo, o que é completamente diferente. E depois não comparar o jogador, porque o Pote é melhor jogador do que eu. Portanto, não tem comparação. Ele baixa um bocado e a verdade é que com os três defesas e o médio defensivo e o resto da equipa está tudo paraa frente, ele aparece por todo o lado. Prejudica-o muito, mas se olharmos aos números nem tanto, mas isso fica realçado porque na primeira vez que tocou na bola fez logo golo. Isso chamou a atenção, vejo mais longo que isso. Principalmente quando perdemos Sarabia, perdendo os dois da frente são quase 50 golos, entre assistências e golos. É bom que sintam essa urgência de vencer o jogo. Motivá-los vai ser fácil. Ainda hoje lhes disse que não é fácil, eles que não queira ter semanas limpas comigo sem futebol europeu. Só isso não vão querer. Motivação vão ter sempre, não irei facilitar. Temos um projeto a longo prazo, são jogadores jovens com contratos longos e onde temos projetos para eles que não acaba aqui. Não vão para aqui ou para ali para o ano. Para muitos deles ainda está no começo e têm de pensar que vai ser tudo igual. É impossível verem isso de outra forma. Precisamos de continuar na Europa, porque precisamos dessa experiência, queremos ganhar jogos, porque a época não tem sido o que queremos e porque temos de jogar melhor, isso é o principal. Nós temos obrigação de fazer melhor do que fizemos no fim de semana. Palavras do Pote não podem transmitir que, quando chegarmos ao jogo, vamos mostrar a ansiedade que tivemos no primeiro jogo. Ter essa ambição, sentir a importância do resultado mas quando chegarmos ao relvado jogarmos o nosso jogo. Muito melhor do que os resultados são as exibições ao longo da época, mesmo com momentos negativos, o que nos podia ter tirado qualidade de jogo. Tirou na quinta-feira, mas voltámos no fim de semana a dominar um jogo que podíamos ter resolvido mais cedo e ter um resultado mais expressivo."
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