Jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal marcado para quinta-feira às 20h45
Rúben Amorim fez a antevisão ao dérbi com o Benfica, jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal marcado para quinta-feira às 20h45.
Sporting vinha de um grande momento e acaba por ter dois empates, mas agora vem um dérbi. É o melhor adversário possível agora?
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"É o adversário que temos. Acho que era um pior momento no ano passado, no dérbi, e isso não ficou demonstrado no jogo. Jogámos muito bem. Neste momento, tivemos dois empates quanto a mim diferentes. Com o Young Boys devíamos ter goleado, com o Rio Ave não fizemos o que devíamos ter feito, mesmo num campo difícil e num relvado com problemas. Devíamos ter jogado melhor. Cada jogo tem a sua história. Vai ser uma eliminatória a duas mãos, temos de ser muito inteligentes. Queremos ganhar e dominar o jogo, sabendo que do outro lado está um adversário com jogadores de muita qualidade, que são campeões nacionais e estão em 1.º. Estamos claramente preparados".
Inácio, Trincão e Paulinho... Está preparado para um Benfica com frente de ataque móvel ou com '9' puro?
"O Benfica é difícil de prever, não na sua dinâmica, mas depois muda consoante os jogadores. Neres ou João Mário é completamente diferente. Estamos preparados para tudo. Temos de perceber a dinâmica. Se o Rafa jogar a avançado, a velocidade é diferente, as caraterísticas mudam. Temos uma forma de defender que não passa tanto pela marcação homem a homem, temos de perceber o jogador que apanhamos à frente. Jogar Aursnes ou Morato nas laterais, muda completamente a forma de defender. Sabemos como vamos encaixar na pressão, mas o que vai acontecer no jogo não sabemos. Consoante os jogadores, o jogo torna-se completamente diferente. Trincão e Inácio estão fora do jogo. Trincão é uma coisa diária, Inácio teve uma pequena lesão. Paulinho estava a fazer trabalho ontem com o fisioterapeuta, hoje disse que se sentia bem e eu vou levá-lo. Mesmo que esteja limitado a nível de minutos, ajuda-nos a ser mais fortes mesmo no banco".
Poucos dias de preparação... Como é que o Benfica se pode apresentar e como pretende combater os diferentes cenários?
"O que espero é sempre um Benfica forte. Vai variando, mais do que no ano passado, os seus jogadores. Vão mudando as caraterísticas consoante o que querem para o jogo. Têm jogadores que podem resolver a qualquer momento. Temos de, consoante o onze deles, ir adaptando a nossa forma de defender. Vamos atacar da mesma forma, vamos querer ter a bola, e o que imagino é isso. Um jogo difícil, independentemente de quando o Benfica joga. Prevejo um jogo normal, um dérbi, um jogo que pode decidir uma competição. É um jogo muito importante para levar um bom resultado para a 2.ª mão".
É conhecido por insistir muito em alguns jogadores como Paulinho ou Esgaio, neste caso Adán... Acredita que há uma linha entre insistir no jogador ou dar-lhe confiança? Como faz essa gestão interna, tendo em conta que isto é um jogo da Taça?
"É o dilema de todos os treinadores. É óbvio que andamos sempre nesse equilíbrio. Não é deixar cair os jogadores, quando acredito que é o melhor para o plantel, continuo a apostar neles. Conheço o plantel, conheço o momento e sei as dinâmicas que existem. O meu principal objetivo é ganhar jogos, tento ser justo. Não prejudico nenhum jogador em prol de outro. O que tento é ter um equilíbrio, por vezes não consigo. Tenho plena noção que nem sempre acerto. Falando nesse assunto, quem tem sido titular na Taça é o Franco, e é ele que vai jogar. Logo faremos essa avaliação de jogo para jogo".
Este dérbi chega numa altura delicada? Coloca pressão extra? E pode marcar posição para o resto da temporada?
"Acho que acontece em todos os jogos. Falando então de um dérbi... Há sempre esse impacto psicológico que pode mudar no jogo logo a seguir, se perdermos pontos num jogo que todos pensam que vamos ganhar. Sempre que há um dérbi, principalmente numa competição a decidir, isso sente-se. O que temos é de desconstruir os empates. Contra o Young Boys, fechámos a eliminatória. Como foi o jogo? Dominámos, algo diferente do que fizemos contra o Rio Ave. Vamos entrar num drama porque empatámos com o Rio Ave? Não. Mas temos de ter noção que não jogámos bem. É olhar para as coisas objetivamente. Sempre disse que bastava perder um ponto para as coisas se sentirem. Quem for com melhor resultado para a 2.ª mão, vai com mais confiança para o resto da época. Isso vai decidir alguma coisa? Não. Nem a eliminatória, nem o resto do campeonato. As equipas grandes vivem semana a semana. É apenas isso".
Benfica tem jogadores muito experientes. Tendo em conta que Sporting perdeu pontos por erros individuais nos últimos jogos, alertou os jogadores para isso? Edwards não tem estado ao nível de outrora, vê por aí um aspeto mais mental? Um jogo destes pode ser bom para ele?
"São fases dos jogadores, das épocas e das equipas. O Trincão também era muito criticado e explodiu. O Marcus ficou um bocadinho para trás, mas se olharmos ao pormenor, têm dividido os jogos e até já jogaram juntos com o Pote no banco. Não estou nada preocupado com o Marcus, porque principalmente em jogos grandes tem um impacto muito grande e faz a diferença. Vejo isso com naturalidade. Experiência? Falei nisso no primeiro ano porque éramos completamente inexperientes. Depois, entrámos nas competições europeias mais ou menos com a mesma base. Errámos, temos sofrido golos por erros nossos. Às vezes são azar, e às vezes digo e assumo. Outras vezes, somos nós que o provocamos, ou porque estamos desconcentrados, ou porque temos de dar sempre 100% nas bolas defensivas. Essa cartada da inexperiência não vai entrar aqui. Já somos grandinhos o suficiente para ganhar estes jogos, mas temos de melhorar em certos aspetos do jogo".
Sporting esteve sempre em vantagem nos últimos jogos com o Benfica mas acabou por perdê-la...
"A mensagem é a mesma dos últimos jogos. Às vezes as equipas são melhores que nós, acho que este ano não foi esse o caso. Inácio foi expulso por dois erros da nossa equipa, em duas ações que podíamos ter evitado. O que temos de entender é o jogo a cada momento, perceber que não podemos ficar com menos um jogador. Não podemos estar tranquilos porque o Rafa pode agarrar na bola e disparar. A forma como pressionamos o João Mário não é igual ao Rafa. Se calhar somos a equipa que sofre menos remates, menos ataques, mas temos sofrido mais golos que outras equipas. Mas temos de continuar a marcar golos porque temos feito muitos ultimamente".
Que perfil de jogador está mais para este jogo, Matheus Reis ou Eduardo Quaresma?
"Vamos ver, tudo entra na equação. Não temos Inácio, que também é importante nas bolas paradas. Depende de que tipo de jogador vai aparecer, Di Maria parece-me claro. O que pensámos foi na forma de atacar. Que tipo de jogador queremos para certos momentos, como o Benfica costuma pressionar, e imaginámos o jogo assim. Em todos os momentos, bola parada, contra-ataques... Não vou dizer as caraterísticas dos jogadores. Pensámos muito em tudo, mas principalmente na forma como vamos atacar".
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