Jogo com o Famalicão, em atraso da 20.ª jornada, disputa-se manhã (20H15)
Rúben Amorim fez esta segunda-feira a antevisão ao jogo com o Famalicão, partida em atraso da 20.ª jornada da Liga Betclic que está agendada para amanhã, às 20H15.
Disse que queira chegar ao jogo com o Famalicão com vantagem pontual. Correu melhor do que esperva? Matheus Reis está disponível? "Queria, em nome do Sporting, mandar um abraço ao Rui Duarte [treinador do Sp. Braga], passa pela pior coisa na vida de alguém. Somos pais, é o pior que se pode passar, força para seguir em frente. Em relação ao jogo temos de pensar nessa maneira pela envolvência que havia depois desse jogo. Os nossos adeptos ficaram stressados nessa altura e a ideia era chegar a este jogo na frente, a poder aumentar a vantagem. Aconteceu e vai ser um jogo complicado contra uma equipa que não perdeu os últimos 3 jogos, tem um treinador frente a quem não conseguimos ganhar no ano passado. O Reis não está disponivel, está a fazer tratamento, vai demorar um bocadinho".
Sentiu a equipa mais ansiosa? Debast interessa ao Sporting? "Em relação ao mercado teremos tempo para falar. O Famalicão habitua-nos a ser um viveiro de jogadores, saem muitos jogadores, o projeto deles passa por isso, é muita gente nova. Não senti a equipa nada ansiosa. O que percebemos é que todas as sensações que tivemos como Gil Vicente, este jogo vai ser diferente. Famalicão é mais agressivo, mais perigosos no últimos terço, têm capacidade física diferente. Um jogador dentro da área especial na área, de cabeça, fortes nas transições... Estamos à espera de um jogo difícil, que queremos ganhar, a semana foi tranquila e estamos preparados".
Como se gere este final de temporada psicologicamente? "A gestão por parte do treinador tem a ver com o contexto e o que sente do grupo. Às vezes é preciso puxar para cima, mostrar que ainda falta muito. O nervosinho antes dos jogos aumenta, sinto isso, a equipa quer muito ganhar e sente-se ansiosa, mas também está preparada para receber todas as informações. E a ganhar tudo é mais facil, estão prontos para tudo".
Este é o jogo mais crucial para o título? O seu futuro, foi questionado pelos jogadores sobre isso? "Em relação ao meu futuro, não falei nada com os jogadores, senti essa necessidade quando se falou no acordo, mas como vinha para a conferência... Não me perguntaram nada, só perguntam quando há folgas... Estamos tão perto de algo tão importante que não temos tempo para pensar nisso. Sobre a importância do jogo, sabemos que é possível sermos campeões, mas importante é também a esperança que tiramos aos adversários. Queremos muito ganhar, ja estivemos do outro lado, queremos matar as esperanças dos adversários. Todos os jogos são importantes".
Gyökeres há quatro jogos sem marcar. Falou com ele? É o melhor momento do Sporting? "Estamos num bom momento, mas na viragem do ano tivemos um click, aumentámos o número de golos, foi uma boa sequência, aumentámos a fluidez e marcámos muitos golos. Em relação ao Viktor, faço como com os outros, vou dando algumas dicas, conversas informais. O que tem de fazer é aproveitar o momento, fez uma época fantástica e não precisa de estar stressado com os golos. Estão sempre à espera que marque 3 golos por jogo. Se aproveitar mais o jogo a bola vem ter com ele e entra na baliza. Ele quer muito marcar, mas tem de aproveitar mais o jogo".
Desde que chegou ao Sporting ainda não foi contestado. Porque acha que aconteceu? "A expectativa no início era baixa e isso ajuda sempre um treinador. Fomos campeões na 1.ª época e isso deu uma margem muito grande. Lutámos até ao fim pelo 2º campeonato e aí sim, tivemos uma quebra. Se o 4º lugar fosse no 1º ano, eu não estaria aqui. O facto de a nossa identidade estar bem vincada, apesar dos resultados, também ajudou. Diria que foi grande parte sorte, porque se a ordem fosse invertida... foi a ordem perfeitia. Isso ajudou muito e também nunca se perdeu a identidade da equipa e isso agrada, percebe-se que há uma direção".
Gyökeres não marca, mas já disse que a equipa não depende dele. Gostava de o levar consigo se sair? "Quando ele marcava muitos golos dizia que a equipa não dependia só dele. Fazemos golos mesmo assim porque ele dá coisas à equipa, tem a mesma influência. A equipa não depende dele mas precisa muito dele".
Preparar o mesmo jogo duas vezes com treinadores diferentes e momentos diferentes das duas equipas. "Pela vantagem que tem nesta fase, é diferente. Tem um caráter mais decisivo do que tinha na altura. Havia alguns jogadores do Famalicão para os quais não estávamos preparados na altura. Iam apresentar-se com uma linha de cinco nesse jogo, agora pode ser diferente... Diria que vai ser uma abordagem parecida, com a equipa do Sporting, um bocadinho com mais bola, mas algumas nuances podem mudar, devido às características dos treinadores. Seria difícil vencer, mas estamos preparados".
Este jogo é o xeque para o título? Postura do Famalicão: "Com Morita ou Dani, temos de olhar para o pé, para a ligação entre eles, quem gosta mais de jogar entre linhas... E também para o momento. Juntando tudo vamos escolher os melhores em função do momento. A conversa que vou ter, parte dela é no momento. Xeque-mate? Não vou dizer isso, se dissesse que acabava o campeonato aqui, teria um problema no jogo a seguir. Só quando tivermos com a taça na mão é o xeque no título, até lá temos de ganhar os nossos jogos".
Como é que o Rúben Amorim cresceu desde que chegou ao Sporting? Sente-se mais preparado para assumir outro desafio? "Essas críticas que me foram feitas ao início são factos, é verdade que tinha pouco tempo como treinador. Também caí num cenário em que ter o Viana como diretor desportivo, um presidente que confiava em mim... Tudo o que vivi aqui tenho a certeza que não vou viver em mais clube nenhum. Em relação ao crescimento, foi em tudo, não apenas no treinador. Vejo o jogo de forma diferente do que via há 4 anos. Esta evolução não é só do treinador, é de toda a gente. Ê foi perfeito para alguém como eu, com pouca experiência. Diria que também aí tive sorte."
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