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13 setembro

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À espera da Luz no sofá

Nos primeiros 45 minutos o Sporting dispôs de três oportunidades de golo e viu uma bola na trave

À espera da Luz no sofá
À espera da Luz no sofá • Foto: pedro ferreira

Sentados, mas nem por isso confortáveis. É desta forma que, após o empate (1-1) com o V. Setúbal, o Sporting aguardará o desfecho da última ronda do Grupo C da Taça da Liga, consciente que está dependentes de desaires (empate ou derrota) do Belenenses e dos sadinos na última ronda desta fase de grupos para carimbar o acesso às meias-finais da Taça da Liga.

Consulte o direto do encontro.

A depender exclusivamente de si para seguir em frente, o emblema leonino vacilou, permitindo um empate frente a um V. Setúbal que ficou a jogar com dez elementos desde o minuto 41 (expulsão de Lupeta), e que também se apresentou em Alvalade com uma política de contenção (Venâncio, Paulo Tavares ou Dani não jogaram, Zequinha e Suk começaram no banco).

Obviamente que não há que esconder a inexperiência da equipa leonina, ainda que jogadores como Marcelo Boeck, Miguel Lopes, Rosell, André Martins, Esgaio ou o próprio Tanaka tenham um nível competitivo bem mais elevado do que alguns dos oponentes sadinos. Porém, a tal política de contenção que o Sporting assumiu desde o início não pode servir de principal argumento para explicar o empate de ontem, no qual os leões revelaram ineficácia para reagir após o empate sadino.

Domínio sem expressão

Na verdade, não foi por falta de dinâmica ofensiva que os leões não venceram, pois oportunidades não faltaram. Aquilo que terá faltado foi clarividência para as materializar. Na primeira parte, para além do golo (Ney Santos na própria baliza), a equipa leonina dispôs ainda de várias hipóteses de, com Raeder a negar o golo a Miguel Lopes (16’), Tanaka (18’) e Naby Sarr (19’), e ainda viu André Martins enviar uma bola à barra (34’). No segundo tempo, Esgaio (50’ e 58’) teve oportunidade para ampliar a vantagem... e desperdiçou. Com Montero, Carrillo ou Nani a história seria diferente do que com Rubio ou Sacko? Provavelmente, nunca saberemos, mas a verdade é que ninguém obrigou o Sporting a optar por disputar a Taça da Liga nestes moldes e será sempre perante esta lógica que se definirá o êxito ou a falta dele nesta prova.

Ao intervalo, a vencerem por 1-0 e com mais um jogador em campo, os leões estavam a 45 minutos de carimbarem o acesso à meia-final desta competição, a qual é a única, a nível nacional, que ainda não consta no seu museu (duas finais perdidas). Um cenário mais do que otimista, mas que tremeu após o empate sadino.

Defesa de papel

Num lance de bola parada (54’), François e Miguel Lourenço desenharam um golo onde fizeram o que entenderam em plena pequena área leonina. Um lance onde o trabalho defensivo dos leões não foi o mais eficaz, exibindo até alguma passividade. Empatados, a jogar numa espécie de 4x4x1, com Suk a dar expressão às poucas transições ofensivas, o V. Setúbal procurou defender da forma mais organizada possível e acabou por merecer a sua felicidade.

O Sporting foi sempre mais dominador, tentou chegar ao golo de todas as formas, mas nenhuma delas se revelou eficaz.

Desta forma, os sadinos voltam a Setúbal ainda a sonhar com a meia-final da Taça da Liga (têm de ganhar ao Boavista e esperar um desaire do Belenenses), enquanto que o Sporting, que ontem fez o último jogo desta fase de grupos, fica à espera de um “bilhete de lotaria” que o leve até ao Estádio da Luz.

A Taça da Liga nunca foi uma prioridade para o clube esta época, mas com a meia-final ali tão perto não será um desperdício deixá-la fugir? Bem, ainda não escapou, mas para ir “brincar” à Luz, o caso agora tornou-se mais sério, ainda que, em termos de seriedade, este leão esteja mais preocupado com outras guerras.

O homem do jogo

Suk. O sul-coreano sozinho deixou a defesa leonina em alerta constante. Deu expressão às transições ofensivas dos sadinos, trouxe agressividade ao ataque e motivou os colegas.

Árbitro: Manuel Mota

Arbitragem tranquila, decidindo bem aos 41’, quando expulsou Lupeta. Muito atento, fica a dúvida se no lance de Rabia sobre Suk (67’) o amarelo exibido ao egípcio não foi demasiado brando.

NOTA TÉCNICA

Marco Silva (2)

A equipa saiu para o intervalo a vencer (1-0), com mais um elemento (expulsão de Lupeta), mas não segurou o triunfo. Marco arriscou tudo, é verdade, o peso da inexperiência fez-se notar, certo, mas faltou atitude.

Bruno Ribeiro (4)

Veio a Alvalade com ambição, mesmo sem alguns titulares, mas isso não impediu o técnico sadino de procurar a sorte. A jogar com menos um elemento, colocou Suk ao intervalo e foi feliz, estando na luta pela meia-final.

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