Campeão europeu por Portugal deixou longa mensagem, onde recordou percurso no futebol e o primeiro grande desafio... de leão ao peito
Aos 36 anos, Adrien Silva colocou esta sexta-feira um ponto final na carreira de futebolista. Para trás, ficam muitas memórias e conquistas - especialmente o Campeonato da Europa de 2016, pela Seleção Nacional -, recordações que o agora ex-internacional português fez questão de lembrar numa longa mensagem. "Sporting foi a minha casa, o lugar onde me formei como jogador e homem", revela, sem esquecer que foi em Alvalade que aprendeu "o que significam o trabalho, a exigência e a honra de representar um símbolo maior do que nós".
"Chega o momento em que sentimos que é tempo de seguir em frente, com o coração tranquilo e o orgulho de quem deu tudo ao jogo que ama. Hoje, olho para o caminho percorrido e percebo que é tempo de fechar um ciclo que me deu tudo: o futebol. Foram mais de 450 jogos, milhares de treinos, viagens, vitórias e derrotas que moldaram o homem e o jogador que sou. Mas, acima de tudo, foram anos de paixão e entrega total a um sonho que começou há muito tempo, quando ainda era apenas uma criança com uma bola nos pés. Desde França, onde tudo começou, o futebol fez parte da minha vida desde muito cedo. A paixão pelo jogo nasceu comigo e acompanhou-me em cada passo, guiando-me até ao sonho de ser jogador profissional."
E continuou: "O Sporting foi a minha casa, o lugar onde me formei como jogador e como homem. Foi ali que aprendi o que significam o trabalho, a exigência e a honra de representar um símbolo maior do que nós. Tive o privilégio de ser capitão do clube da minha formação, algo impossível de descrever em palavras. Mais de 200 jogos, duas Taças de Portugal, três Supertaças e, acima de tudo, uma ligação eterna a uma instituição que moldou o meu caráter e a minha forma de ver o futebol. Muitos momentos ficarão gravados na minha memória, e cada aplauso dos adeptos será lembrado com gratidão."
Depois, o antigo médio recordou o seu percurso dourado na Seleção Nacional. "Representar a Seleção Nacional foi o culminar desse sonho de menino. Sempre acreditei que vestir a camisola de Portugal era mais do que jogar, era carregar o orgulho e a esperança de um país inteiro. Ser campeão da Europa em 2016, com a camisola 23, foi o ponto mais alto da minha carreira, um momento que me faz sorrir sempre que o recordo. Representar o país num Mundial, ouvir o hino antes de cada jogo e sentir a força de uma nação unida foram experiências que me ensinaram o valor do sacrifício, da união e do que o futebol pode significar para um povo inteiro", escreveu.
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Eis o comunicado na íntegra:
"Chega o momento em que sentimos que é tempo de seguir em frente, com o coração tranquilo e o orgulho de quem deu tudo ao jogo que ama. Hoje, olho para o caminho percorrido e percebo que é tempo de fechar um ciclo que me deu tudo: o futebol. Foram mais de 450 jogos, milhares de treinos, viagens, vitórias e derrotas que moldaram o homem e o jogador que sou. Mas, acima de tudo, foram anos de paixão e entrega total a um sonho que começou há muito tempo, quando ainda era apenas uma criança com uma bola nos pés.
Desde França, onde tudo começou, o futebol fez parte da minha vida desde muito cedo. A paixão pelo jogo nasceu comigo e acompanhou-me em cada passo, guiando-me até ao sonho de ser jogador profissional.
O Sporting foi a minha casa, o lugar onde me formei como jogador e como homem. Foi ali que aprendi o que significam o trabalho, a exigência e a honra de representar um símbolo maior do que nós. Tive o privilégio de ser capitão do clube da minha formação, algo impossível de descrever em palavras. Mais de 200 jogos, duas Taças de Portugal, três Supertaças e, acima de tudo, uma ligação eterna a uma instituição que moldou o meu caráter e a minha forma de ver o futebol. Muitos momentos ficarão gravados na minha memória, e cada aplauso dos adeptos será lembrado com gratidão.
Representar a Seleção Nacional foi o culminar desse sonho de menino. Sempre acreditei que vestir a camisola de Portugal era mais do que jogar, era carregar o orgulho e a esperança de um país inteiro. Ser campeão da Europa em 2016, com a camisola 23, foi o ponto mais alto da minha carreira, um momento que me faz sorrir sempre que o recordo. Representar o país num Mundial, ouvir o hino antes de cada jogo e sentir a força de uma nação unida foram experiências que me ensinaram o valor do sacrifício, da união e do que o futebol pode significar para um povo inteiro.
A minha carreira levou-me a diferentes lugares do mundo: Inglaterra, França, Itália e os Emirados Árabes Unidos. Em cada país encontrei desafios novos, culturas diferentes e formas distintas de viver o futebol. Aprendi em cada experiência, cresci com cada mudança e sinto-me um verdadeiro privilegiado por ter partilhado o balneário e defrontado alguns dos melhores jogadores do mundo. O futebol deu-me tudo, e por isso serei sempre grato.
Nada disto teria sido possível sem a minha família. Foram eles o meu porto seguro em cada momento. Os meus pais, que acreditaram em mim desde os primeiros toques na bola; a minha mulher, que esteve ao meu lado em cada mudança de cidade, em cada país novo, em cada fase boa e menos boa; e os meus filhos, que cresceram a ver o pai viver o sonho de menino que se tornou realidade. Foram eles que me deram equilíbrio, força e sentido quando tudo à volta era instável. Este caminho é meu, mas é também deles.
Aos adeptos, colegas, treinadores e staff que encontrei ao longo destes anos, deixo o meu mais sincero agradecimento. Cada pessoa fez parte desta história, e a todas guardo um enorme respeito. O futebol é feito de pessoas, e é nelas que residem as maiores vitórias.
Sempre procurei viver este desporto com resiliência, liderança e compromisso. Nunca segui o caminho mais fácil, mas sempre procurei fazer o que era certo. Se deixar o exemplo de que, com trabalho, coragem e humildade, é possível chegar longe, então sinto que cumpri a minha missão.
Ser jogador de futebol foi até hoje a minha vida, a minha paixão e a minha casa. Agora fecho este ciclo com o coração cheio, sereno e agradecido, sabendo que dei tudo o que tinha.
Obrigado, futebol. Obrigado por tudo", pode ler-se.
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