Treinador leonino foi encontrando antídoto certo para aniquilar várias “maldições”...
“Há que matar os borregos que andam por aí”, ironizou Leonardo Jardim, pouco depois de o Sporting ter vencido o FC Porto, pela primeira vez ao cabo de oito clássicos. A expressão é antiga e até há quem diga que as suas origens são... verdes e brancas.
Há uma versão que situa a morte do borrego em Évora, entre finais da década de 50 e princípios da década de 60 do último século, quando o Sporting estava há um bom par de anos sem vencer o Lusitano; mas há outra que aponta a 1974 e ao final de um jejum de 34 anos sem triunfos do Olhanense sobre os leões. Record não arrisca confirmar a veracidade de qualquer destes testemunhos; muito menos ousa dissociar o Sporting do nascimento deste chavão...
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Certo é que ele existe e voltou à memória pela mão de Leonardo Jardim. O treinador do Sporting, esse, sabe do que fala. Afinal, foi ele quem “abriu caça aos borregos”. E eram muitos quando este madeirense chegou a Alvalade. Afinal, a crise futebolística do leão resultou no surgimento de persistentes malapatas. Uma por uma, Jardim foi encontrando o antídoto certo para aniquilar várias delas.
Começou logo à primeira jornada, vencendo o Arouca (5-1) e conseguindo algo que não era visto em Alvalade desde os tempos de Paulo Bento: entrar a ganhar na Liga. A última vez datava de 2008/09. Paulo Sérgio, Domingos Paciência e Ricardo Sá Pinto não o conseguiram... A caminhada prosseguiu com visita a Coimbra e mais um borrego morto, com a primeira vitória leonina desde 2010/11.
Identidade
O leão de Leonardo Jardim foi caçando borregos ao longo da sua caminhada. Muitos deles, mais importantes do que simplesmente simbólicos: o triunfo sobre o FC Porto, em Alvalade, o primeiro desde a era Carlos Carvalhal e algo que Paulo Sérgio, José Couceiro, Domingos Paciência, Sá Pinto, Oceano e Jesualdo Ferreira não conseguiram; e a recente vitória sobre o Marítimo, nos Barreiros, palco onde o Sporting não sorria desde os 3-0 aplicados pelo leão de Paulo Sérgio, em 2010/11.
Estes dois triunfos, consecutivos, alimentam a ambição leonina. E essa encontra dimensão na qualificação – direta – para a Liga dos Campeões. A caminhada leonina tem encontrado contributo decisivo na resposta de uma equipa sem medo de fantasmas e pronta a cumprir a ordem do treinador: se há borrego, é para caçar.
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