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13 setembro

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Bruno de Carvalho: «Adrien não tinha o direito de mentir»

"Com ou sem Adrien, Jorge Jesus era um homem cada vez mais agressivo. Chegava a ser quase insuportável", escreve o ex-presidente do Sporting no livro hoje publicado

"Sem Filtro – As Histórias dos Bastidores da Minha Presidência" chega esta sexta-feira às livrarias. Record leu as revelações de Bruno de Carvalho sobre os cinco anos à frente do Sporting e faz, ao longo do dia, um resumo de todos os temas e protagonistas.

"Foi por causa de Jorge Jesus que não transferimos o Adrien logo após o Euro", descreve Bruno de Carvalho. A transferência para o Leicester só se concretizou na época seguinte mas um atraso de  14 segundos impediu o médio de jogar até janeiro. "Deveu-se apenas ao Leicester", garante, sob o argumento de que o clube inglês quis voltar a redigir o contrato, "que já estava assinado pelo Sporting", no seu próprio papel timbrado. "Este erro foi tão rudimentar que, ao perceberem que horas eram, acabaram por enviar para a FIFA o documento elaborado inicialmente no papel timbrado do Sporting." Bruno lamenta  a "ingratidão" de Adrien, que "deu a entender" em entrevista ao The Guardian que BdC "era o culpado pelo atraso no negócio." "Não tinha o direito de mentir", conclui.

Jesus "quis ser mais do que um técnico"

"Com Adrien ou sem Adrien, Jorge Jesus era um homem cada vez mais agressivo na segunda e na terceira época. Chegava a ser quase insuportável. Senti que os jogadores estavam a ficar fartos. Não me pediram uma reunião na segunda temporada, mas fizeram-no na terceira", revela Bruno.

"Assim estava o Jorge. De falha em falha e sempre a exigir mais e mais, criticando tudo e todos à sua volta. (…) A partir da segunda temporada, quis ser mais do que um técnico", acusa. Em 2016/17, "logo em janeiro", depois da vitória na Taça da Liga, BdC percebeu que o Sporting não iria "ganhar mais nada devido à relação cada vez mais tensa" que Jesus "tinha com o plantel." "Nessa altura, decidi falar com o empresário Vítor Araújo, um amigo dele de longa data que eu também conheço há vários anos. Partilhei com ele a minha preocupação e disse-lhe que o melhor para todas as partes era o Jorge sair. Ele respondeu-me que era uma decisão minha desde que lhe pagássemos o valor da indemnização na totalidade. (…) Queria que o Vítor Araújo falasse com o Jorge, uma vez que eram muito próximos, no sentido de tentar alcançar um acordo para reduzir o que tínhamos de pagar a treinador."

Por Vítor Almeida Gonçalves
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