Bruno de Carvalho: "O futebol português funciona como o ânus onde temos duas nádegas"...
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O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, não se revê em nenhum dos candidatos anunciados à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e denuncia a existência de "manipulação democrática" nas eleições agendadas para 11 de junho.
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"Há manipulação democrática daquilo que são estas eleições. É um conjunto de clubes sentarem-se e sem fazerem a mínima ideia ainda de quem são os candidatos e os programas finais desses candidatos e começarem a definir apoio. Isso é manipulação do sistema democrático", afirmou aos jornalistas Bruno de Carvalho, à chegada ao aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores.
Para o dirigente leonino, que está em viagem a caminho dos EUA para inaugurar um núcleo sportinguista em Fall River, o problema está a passar-se ao nível dos clubes da Liga e 2.ª Liga.
"Temos que pensar no que realmente é importante para o futebol português. Na gíria popular, porque sabemos que o futebol português está bipolarizado, isto funciona como o ânus onde temos duas nádegas que se enfrentam uma à outra dizendo 'estou aqui e sou melhor do que tu'. Entre algo fisiológico como o ânus, ou sai vento mal cheiroso ou trampa. E é disto que o futebol português está cheio por dentro e por fora: trampa", referiu.
Na segunda-feira, os 12 clubes da segunda divisão, que se reuniram em Oliveira de Azeméis, decidiram apoiar a candidatura de Fernando Seara à presidência da Liga. Além do antigo líder da Câmara Municipal de Sintra já apresentaram as respetivas candidaturas o atual presidente da LPFP, Mário Figueiredo, e o antigo vice-presidente do Rio Ave, Paulo de Carvalho. Estão ainda perfiladas as candidaturas dos presidentes do Nacional, Rui Alves, e Vitória de Guimarães, Júlio Mendes, além do antigo presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva Paulo Teixeira. Para o presidente do Sporting há "manipulação" no futebol português e pessoas que são conhecidas como "cataventos, incendiários" e que "aparecem como bombeiros a fingir que apagam o mesmo fogo que põem".
"Infelizmente este novo Sporting ainda não tem, e isso é sabido, autoclismo suficiente para fazer esse trabalho. Alguém que tenha que o faça, porque realmente não vamos longe com este conjunto de cataventos a que o futebol está entregue", referiu Bruno de Carvalho.
O dirigente leonino precisou que a escolha do Sporting vai recair sobre um candidato que consiga "não só aquilo que seria normal, que é o rigor, competência, transparência, mas que tenha uma autoclismo muito grande para realmente poder limpar o que é o futebol conspurcado".
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