A Comissão de Fiscalização está a notificar Bruno de Carvalho e os restantes seis elementos não demissionários do antigo Conselho Diretivo no âmbito da abertura de um novo processo disciplinar que engloba factos desde a Assembleia Geral de destituição, realizada a 23 de junho, até à recente tentativa de BdC em reivindicar a presidência do Sporting, feita a 17 de agosto.
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O que existe, para já, é apenas uma nota de culpa, pelo que não foi proposta qualquer tipo de sanção. Os factos, porém, são considerados graves, no que respeita a três dos dirigentes (Bruno de Carvalho, Alexandre Godinho e Luís Gestas), pelo que os mesmos, nesse sentido, arriscam, de facto, a pena de expulsão, caso venham a ficar provadas as infrações disciplinares (como, aliás, refere a própria nota de culpa).
Bruno de Carvalho é alvo de novo processo por ter votado na AG de destituição quando já não o podia fazer, por estar suspenso da condição de sócio, isto depois de também ter subido ao palco onde estavam os representantes da Mesa da Assembleia Geral. É ainda apontado o facto de BdC ter partilhado na sua página oficial no Facebook vídeos dos trabalhos na Altice Arena.
A 17 de agosto, munido da decisão de uma providência cautelar, Bruno de Carvalho tentou reclamar de volta a presidência do clube e, ato contínuo, procurou congelar as contas do clube e da SAD, com a assessoria do advogado e antigo vogal da direção Alexandre Godinho. Esta matéria também foi reunida neste novo processo disciplinar e pesará na decisão.
Alexandre Godinho é visado, também, por alegadamente ter a sua sede profissional como advogado no próprio Estádio José Alvalade. Quanto a Luís Gestas, a acusação refere um incidente com Luís Marques, agora membro da Comissão de Gestão. Segundo os factos apurados pela Comissão de Fiscalização, a que Record teve acesso, Gestas terá dado um empurrão a Luís Marques na AG de 23 de junho.
Por estes motivos, Bruno de Carvalho, Godinho e Gestas arriscam a expulsão de sócios. Caso uma futura providência cautelar os liberta das suspensões que já estão a cumprir, a Comissão de Fiscalização pediu uma suspensão provisória da condição de sócio para os três, de forma a que não possam participar no próximo ato eleitoral.
Restantes elementos
Os restantes quatro elementos do anterior Conselho Diretivo (Carlos Vieira, Rui Caeiro, Luís Roque e José Quintela) poderão enfrentar sanções mais leves ou até o arquivamento, dependendo das conclusões do processos.
A Comissão de Fiscalização deverá aununciar a qualquer momento estas conclusões em comunicado.
(artigo atualizado às 17h52)
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