"Cheguei a falhar alguns jogos para não me sentar ao lado de Marco Silva no banco do Sporting", confessa Bruno de Carvalho. Relação com Leonardo Jardim também é abordada
"Sem Filtro – As Histórias dos Bastidores da Minha Presidência" chega esta sexta-feira às livrarias. Record leu as revelações de Bruno de Carvalho sobre os cinco anos à frente do Sporting e faz, ao longo do dia, um resumo de todos os temas e protagonistas.
Que Marco Silva não ficava no Sporting "já estava decidido há muito tempo." Na verdade, conta-se logo no capítulo 2 do livro, Bruno de Carvalho "quis despedir Marco Silva ainda na pré-temporada." O ex-técnico dos leões é alvo, talvez, do ataque mais contundente de Bruno nesta obra que revive os cinco anos do seu mandato. "Foi uma desilusão total. Chegou ao ponto de estar a ver os nossos jogadores à pancada sem fazer nada", o que segundo Bruno aconteceu após uma vitória sobre o Boavista, no Bessa, por 3-1, a 5 de dezembro de 2014.
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João Mário foi o primeiro motivo de discussão entre Bruno e Marco. O técnico via o médio como "segunda ou terceira opção" e pediu a contratação de Federico Carrizo, do Rosario Central, cujo representante para Portugal era mesmo empresário de Marco, Carlos Gonçalves. Foi ainda no Troféu Teresa Herrera, na Corunha, que a relação entre ambos "azedou de vez", por causa de pressões para a transferência de Rojo para o United. "Expliquei-lhe que, no Sporting, os empresários e os fundos não fazem a equipa", revela.
Bruno haveria de concordar em manter Marco até ao final da época "porque os sportinguistas não iriam compreender." Mas a situação foi-se degradando. BdC acusa Marco de ter cedido, novamente, a pressões quando tirou Jefferson da equipa e só voltou a colocá-lo quando o lateral mudou de empresário, para Carlos Gonçalves. E conta como ao intervalo de um jogo com o Vizela, com o resultado em 2-2, ouviu um jogador a rir-se do treinador, num "plantel com vários elementos que não o respeitavam." "Cheguei a falhar alguns jogos para não me sentar ao lado dele no banco do Sporting", confessa. Uma dessas situações ocorreu quando o Sporting foi jogar com o Wolfsburgo, à Alemanha. "Disse que estava doente e não estava", revela agora. "Apesar do terror que vivi com ele, não lhe desejo mal na sua vida e na sua carreira."
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