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27 setembro

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Carlos Vieira em tribunal: «Despedimento de Jesus tinha impacto financeiro de 8 milhões»

Antigo vice-presidente do Sporting esteve em tribunal

Carlos Vieira, antigo vice-presidente do Sporting, assumiu esta terça-feira conhecer mais dois arguidos do julgamento do ataque à Academia de Alcochete, além de Bruno de Carvalho: Nuno Mendes e Bruno Jacinto. Presente hoje no tribunal de Monsanto, como testemunha do ex-presidente dos leões, Vieira começou por abordar a reunião entre BdC e a equipa técnica.

"Essa reunião foi convocada para saber, depois do péssimo resultado da véspera, se tínhamos chegado ao fim da linha ou se a equipa técnica tinha condições para dirigir a equipa na final da Taça", conta Carlos Vieira, sobre a reunião de 14 de maio com a equipa técnica. "Houve a perceção de que a equipa técnica não se manteria na época seguinte. Ficou no ar a ideia de uma eventual rescisão de contrato, a ser tratada entre advogados. Lembro-me de Jorge Jesus ter dito: 'Se é para ir embora, vou já embora'. Naquele dia não houve despedimento, era preciso uma proposta de rescisão, um acordo. Era uma decisão com grande impacto financeiro, 8 milhões de euros brutos", apontou.

E prosseguiu: "Ficou combinado que seria melhor que o treino passasse para a tarde, por causa dos contactos entre advogados, que ocorreriam entre a noite desse dia ou na manhã do dia seguinte", recorda Carlos Vieira.

Já sobre a reunião com os jogadores, Carlos Vieira recordou: "Bruno de Carvalho perguntou a Acuña por que tinha mandado 'bocas' aos 'hinchas'. Nesta reunião falou-se também do resultado da véspera e do foco estar colocado na final da Taça de Portugal. Não tivemos qualquer indicação dos responsáveis de segurança de que iria acontecer alguma coisa fora do normal.

Bruno de Carvalho disse aos jogadores que se sentissem ameaçados que ligassem para ele ou para o André Geraldes".

Carlos Vieira revela que estava convicto de que o problema da Madeira estava sanado. "O responsável de segurança não reportou qualquer risco iminente. A polícia também não reportou".

"Havia um mal estar entre os jogadores e o treinador e ele decidiu, por assim dizer, 'dar-se à morte', para ser ele o mau da fita", diz a propósito do post de Bruno de Carvalho a seguir ao jogo de Madrid e da chamada em direto para a CMTV.

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