Quatro anos depois da estreia no campeonato português, André Carrillo regressa ao ponto de partida. O peruano fez o primeiro jogo na Liga, pelo Sporting, precisamente no Estádio dos Arcos, contra o Rio Ave. Hoje, quando subir ao relvado dos vila-condenses, La Culebra poderá estar a fechar um ciclo na carreira, no mesmo recinto, tendo em conta que o (demorado) processo de renovação se encontra em fase decisiva.

Uma reunião com Bruno de Carvalho, para tratar do tema, foi adiada para depois da visita a Vila do Conde, de forma a permitir que o camisola 18 pudesse concentrar-se por inteiro na preparação do jogo. Logo que terminar a partida com o Rio Ave, porém, um novo futuro deverá começar a desenhar-se no horizonte do jogador. As dúvidas em torno da renovação persistem. A cimeira com o presidente ajudará a esclarecê-las para o bem ou para o mal.

Repetir hoje o cenário do batismo não será mais do que simbólico. Ainda assim, num momento-chave para o futuro, Carrillo poderá reviver os primeiros passos de leão ao peito, na Liga, a 19 de setembro de 2011. Nesse dia, o Sporting foi ao Estádio dos Arcos bater o Rio Ave por 3-2, após ter estado a vencer 2-0 (golos de Schaars, Van Wolfswinkel e Onyewu). Carrillo foi titular e saiu aos 54 minutos, substituído por Pereirinha.

Grande influência no início de época

Com maior liberdade e novas funções no desenho tático de Jorge Jesus, André Carrillo atravessa um dos melhores momentos da carreira. Nos primeiros seis jogos da época, La Culebra marcou dois golos e participou direta ou indiretamente em mais três, tendo sido sempre titular. Um estatuto que deve manter hoje em Vila do Conde, contra o Rio Ave, apesar do desgaste acumulado na seleção do Peru, durante o interregno da Liga. Carrillo jogou 64 minutos frente aos Estados Unidos e 60’ perante a Colômbia, de Teo Gutiérrez.