Só no desempate por pontapés da marca de grande penalidade e após intenso sofrimento os leões conseguiram ganhar um troféu que chegou a parecer bem longínquo. Um conjunto pouco rotinado apresentou carências naturais, salvando-se a coesão demonstrada pelo colectivo. Depois da derrota no Restelo, esta resposta pode ser importante como fonte mobilizadora para regenerar espíritos negativos
Vigo – A conquista da XXXI edição do Troféu Cidade de Vigo por uma equipa do Sporting com elementos menos rodados surgiu após intenso sofrimento, com momentos em que o Celta exerceu tamanha pressão que chegou a sufocar os leões, incapazes de sair a jogar ou, sequer, controlar e proceder à circulação da bola. Nos instantes mais complicados, a defesa oscilou, em especial pela direita, o meio-campo buscou identidade, tentando ajustar as marcações, tudo isto resultando em falta de profundidade no ataque. Com os talentos escondidos, sem espaço para se afirmarem ou criarem situações de desequilíbrio, os sportinguistas viveram à míngua de imaginação, só esboçando reacção rumo à liberdade já no período final do desafio.
Apesar das limitações, o teste na Galiza terá servido como importante etapa para Celta e Sporting. Os anfitriões, no derradeiro desafio antes do início da Liga espanhola, afinaram estratégias face ao opositor que apresentou equipa menos rotinada a jogar junta. Quanto à equipa portuguesa, esta presença permitiu amenizar os efeitos da (inesperada) volumosa derrota no Restelo, ao mesmo tempo que constituía oportunidade para o treinador leonino observar elementos menos rodados, afastar titulares do “ruído de fundo” inerente ao insucesso e prosseguir a ambientação de Hugo Viana. Em Lisboa, João Pinto, Niculae, André Cruz e Rui Jorge eram poupados à deslocação.
Das dificuldades à união
Duas equipas com percursos e tempos de preparação diferentes, Celta e Sporting assemelham-se em ambições, embora os galegos, mesmo reforçados para lutar pelo apuramento para a Liga dos Campeões, tenham menor peso específico em relação ao título. Dominador, com Boban, Gustavo Lopez, Giovanella, Luccin e Catanha em óptimo plano, o conjunto de Victor Fernandez criou várias oportunidades de golo (Giovanella, com um disparo à barra aos 34 minutos, originou a mais flagrante), mas não conseguiu desferir o golpe de misericórdia no adversário. Com o decorrer do tempo, o Sporting tranquilizou-se, encontrou espaço para respirar, acabando até a desenhar contra-ataques.
O desempate por “penalties” recusou a sorte a quem, estando tão perto do triunfo, não encontrou o rumo da baliza, atribuindo prémio a quem cerrara os dentes para não perder. Na frieza de Ayew ficou espelhada a vontade leonina de mudar. Uma capacidade de resposta que poderá ajudar nos tempos mais próximos e ser determinante durante a época quando a equipa estiver sujeita a momentos de máxima exigência psicológica.
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