A Doyen Sports voltou à carga e pediu agora à Justiça portuguesa a penhora de bens do Sporting como forma de garantir o pagamento da dívida pelo caso Rojo. A notícia foi avançada esta quarta-feira de manhã pela Rádio Renascença e já confirmada por Record.

A empresa já tinha visto a UEFA aceder ao seu pedido de congelar os prémios futuros referentes à participação do clube de Alvalade nas provas europeias da próxima época. Agora, avançou com uma ação nos tribunais portugueses a pedir a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento dos cerca de 15 milhões de euros que reclama.

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A contestação dos leões

Os leões já responderam ao Tribunal da Relação de Lisboa, explicando que já existe a tal ação sobre os prémios da UEFA e que, por isso, não se justifica nova penhora. "O eventual direito da Requerente [Doyen] já se encontra perfeitamente assegurado e garantido", explica a carta assinada pelo advogado José Carlos Oliveira.

O tal pedido da Doyen foi feito a 8 de janeiro e deferido quatro dias mais tarde, tendo o Sporting sido notificado a 1 de março através de uma carta rogatória enviada pelo Tribunal de Lausanne, na Suíça, à Comarca de Lisboa. "A penhor daqueles créditos é assim suficiente e adequada a garantir a salvaguarda do eventual direito da Requerente", constata o emblema de Alvalade.

Esta posição do departamento jurídico acaba por contrariar aquilo que Bruno de Carvalho tinha afirmado no último domingo na Assembleia Geral do Sporting, onde afimara muito claramente que "não há nenhuma penhora da UEFA". 

Na quarta-feira anterior, durante o congresso ‘Future of Football’, promovido e organizado pelo Sporting, o líder leonino tinha admitido que os prémios estavam mesmo congelados. "Confirmo que é verdade. Há três meses que isso era público", afirmara.