Treinador do Sporting na antevisão ao duelo da 10.ª jornada da Liga Betclic marcado para domingo, às 20h30, em Alvalade
Rúben Amorim faz a antevisão ao Sporting-Estrela da Amadora, jogo da 10.ª jornada da Liga Betclic, marcado para domingo às 20h30 em Alvalade.
Análise ao E. Amadora. Numa altura em que o Sporting joga de 3 em 3 dias, ver os jogos de Trincão e St. Juste é uma boa dor de cabeça?
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"Já o era, mesmo quando ainda não havia este ciclo. Sabíamos que tínhamos os jogadores todos preparados e fazíamos a rotação, não só para os jogadores recuperarem mas para mantermos o nível. E. Amadora não sofre muitos golos, é uma equipa muito compacta e joga com jogadores velozes. Acho que vão jogar com o Ronaldo na frente, vão procurar as transições e nós temos de ser muito inteligente em ter bola e estar preparados para corrermos para trás. Temos de rodar a bola rapidamente, de ter todos um bocadinho de calma, assim como os adeptos. Vai ser um bloco muito compacto que nos vai dificultar no início, e o que temos de fazer é continuar a jogar bem para criar dificuldades. Vai ser um jogo muito difícil contra uma equipa que sabe muito bem o que quer, estamos preparados para o desafio".
Depois do último jogo, disse que tinha uma ideia para o final da época... Acha que isso criou ruído no clube?
"Acho que não, mas quem sou eu para dizer se tive uma boa comunicação ou não... O que posso dizer, e é a última vez que vou comentar sobre isto, é que sempre fui muito taxativo e neste momento não consigo ser devido à época passada. Como acho que foi muito má, temos de ver como se desenrola este campeonato e depois tomar decisões. Não queremos ter um ano em que não se ganhe títulos e deixar criar esse padrão. Assumimos a responsabilidade no ano passado e este ano, mais que nunca, tem a ver com resultados. O meu compromisso com o Sporting é total, se saísse hoje ia para casa. Não quero alimentar polémicas, não tenho ninguém à minha espera nem qualquer abordagem. Quando disse o 'tudo ou nada', é isso que sinto. Dizer taxativamente que vamos continuar a partir do próximo ano? Depende dos resultados, é sinal de exigência. Depois pode acontecer o que acontecia há uns anos, em que não se ganhava títulos e nada acontecia. O compromisso é total. A parte importante e que não se deu ênfase é que disse que ia cumprir o contrato. Nos outros clubes, mesmo como jogador, foi assim. Tenho por hábito cumprir os contratos. É a única coisa que vou dizer. Compromisso total e este ano não posso ser tão taxativo porque não ganhámos títulos o ano passado".
Este jogo com o E. Amadora é o último do campeonato antes da visita à Luz. Jogadores já pensam nisso?
"Claro que fazemos abordagens aos jogos onde não há grande diferença entre defrontar Benfica, Olivais e Moscavide... Se não ganharmos ao E. Amadora, primeiro lugar está em jogo na Luz. Mesmo assim já está, mas com 3 pontos de avanço. Este jogo é tão ou mais importante. Temos de vencer, manter a margem, o FC Porto perdeu pontos e nós temos de vencer. Tenho a certeza que os jogadores não vão estar a pensar nisso, até porque depois temos um jogo decisivo para a Liga Europa".
Como se sente por estar isolado na liderança? Como se gere isso?
"É [estar] preocupado em não dar passos atrás, não dar importância ao que se está a passar, ganhar pontos, manter a posição. Sabemos que se ganharmos, mantemos a posição e é esse sentimento que queremos. Mas é gerido de forma natural, nos primeiros anos também estivemos assim. É uma sensação bem mais agradável que a do ano passado".
Se sair no final da época, será só pelos resultados? FC Porto perdeu e Sporting pode abrir vantagem interessante. Os resultados dos rivais podem interferir na mentalidade da equipa?
"É muito cedo e não mexe com a equipa, nem por um lado nem por outro. É muito bom ganharmos pontos, dá sempre confiança extra, mas a obrigação de vencer e de abordar o jogo da mesma maneira é tudo igual. Não vejo como um extra de motivação ou pressão. Obviamente que é bom os rivais perderem. Em relação à primeira parte da pergunta, não quero dizer. Mas posso dizer que os jogadores já sabem há muito tempo. Não vai desestabilizar o grupo porque eles já sabem. O importante para mim é esclarecer que isto não tem nada a ver com abordagens de fora. Não tenho nada, o compromisso é total e tem só a ver com a exigência que queremos no clube.
Considera que a sua continuidade no Sporting está dependente em exclusivo da conquista de títulos esta temporada?
"É ligar 2+2. Uma época é muito má sem títulos, depois precisamos de resultados noutra... Podemos depreender que é preciso ganhar títulos no Sporting. Enquanto treinador, tenho de apresentar resultados e não posso cair na mediocridade de não ganhar dois anos e continuar como sempre. Tivemos um ano mau e é obrigatório ganhar títulos este ano".
Quando Ugarte chegou, o Rúben disse que ele era melhor jogador do que aquilo que pensava. É a mesma situação com Gyökeres? O Gyökeres tem dado maior qualidade aos restantes jogadores do plantel?
"Eu diria que a equipa tem ajudado mais o Viktor. Para ele marcar golos, é preciso jogadores como o Trincão fazer as jogadas que fez, criarem as situações... O Viktor completou a nossa equipa, somos muito mais fortes com um jogador com aquelas caraterísticas, e ele é muito melhor com os jogadores que tem à volta. Não vou dizer que o Viktor é melhor jogador do que eu pensava, mas ele confirmou tudo o que pensava. Tem tido um rendimento maior, ou impacto maior, do que aquilo que estava à espera. E eu espero sempre muito, acho que ele tem cumprido bem".
Inácio está em risco para o jogo com o Benfica. Pondera mudar a estratégia ou resguardá-lo contra o E. Amadora? Além de Morita, há mais baixas? Pode haver alguma chamada surpresa?
"Pode haver chamada surpresa que já não é surpresa, podemos ter de chamar jogadores da formação. O Geny está lesionado e parece-me que está fora até às seleções. Morita poderá recuperar, mas ainda não vai jogar. St. Juste está com uma virose, Esgaio também mas parece mais recuperado. O team manager também está com uma virose... Penso que é tudo. Inácio? Ainda estamos a ver a recuperação de alguns jogadores. Jogou a médio centro e correu mais do que está habituado, se não jogar será por recuperação física e não podemos ter mais nenhum lesionado. A única forma do Inácio não jogar é não recuperar fisicamente e eu sentir que pode haver o risco de perder mais algum jogador".
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