Jovens entram e entram bem. Acontece porquê?
"O contexto foi favorável na terça-feira, é importante eles estarem sustentados com jogadores maduros, que os ajudem em jogo. Apesar de tudo tínhamos o Morita, o Quaresma, o Quenda, que é um miúdo mas é maduro. Os miúdos estavam numa bolha de jogadores com maturidade que ajudam nesse crescimento. A formação é algo que vem de trás, não é só comigo, estou aqui há pouco tempo e vou tentando perceber como se trabalha na formação. Mas tem dado frutos. Mas de repente não vão sair daqui 10 Ronaldos, nem sempre vamos ter fornadas boas. Há que detetar aqueles jogadores com maior capacidade de desenvolvê-los para as exigências da equipa principal. Eles vão passando por etapas que os fazer crescer, antigamente passava-se dos juniores para os seniores, agora não, há os sub-23, a equipa B. Se calhar 'morreram' muitos jogadores por causa disso... Quem se valorizar nos sub-23 tem depois a equipa B, todo esse crescimento acaba por valorizar os miúdos. Depois, é os clubes terem a coragem de lhes darem oportunidades e eles corresponderem. Temos de continuar assim. Tiveram oportunidade porque merecem, vou acompanhando, vejo o que fazem e escolho. No ano passado também tivemos jogadores que corresponderam, todos vão ter oportunidades."