Lateral destaca a importância da estrutura da Academia e recomenda… trabalho
A experiência é um posto e, aos 30 anos, Ricardo Esgaio está em posição de poder dar conselhos aos jovens que estão agora a chegar à equipa principal do Sporting. O caminho nem sempre é direito e o principal, na opinião do defesa, é nunca desistir bem deixar de acreditar nos objetivos, mesmo quando isso obriga a tomar decisões difíceis.
"Sabemos de antemão que é 'impossível' chegarmos todos à equipa A. É a realidade do futebol, porque sabemos que o Sporting é uma grande equipa. Não é que não tenhamos grandes jogadores na formação, senão não estavam aqui 15 jogadores da formação no plantel principal, mas é sempre uma aprendizagem. Eu, por exemplo, tive de sair para me afirmar definitivamente na equipa A do Sporting, antes disso já tinha sido emprestado à Académica durante seis meses e por vezes temos de abdicar de alguma coisa para crescermos mais, e isso é o mais importante para eles. Tanto os miúdos que chegam cá como os que não chegam devem continuar a trabalhar porque nunca se sabe quando a oportunidade pode surgir. Com o trabalho, independentemente da qualidade que possam ter, pode sempre chegar-se a algum lado", conclui Esgaio, em declarações ao jornal 'Sporting' desta semana.
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O foco, para os mais novos, tem de estar no trabalho, pois "as coisas não nascem do dia para a noite". "Só com muito trabalho é que eles conseguem estar cá, não é só a qualidade. Isso é sinónimo de confiança da parte do míster, da parte do clube e faz com que tenham confiança neles próprios", começa por referir. E insiste: "Anteriormente podíamos ver jogadores com muita qualidade mas a correrem menos do que se corre hoje em dia. Atualmente o futebol já não é bem assim e cabe-lhes a eles aprenderem isso."
Dos tempos na formação do Sporting, Esgaio recorda o apoio de "jogadores mais velhos, como "o Adrien Silva, o Rui Patrício, o Daniel Carriço, até o Tiago [Ferreira, atual treinador de guarda-redes]", pelo que tenta retribuir o gesto hoje "com alguns conselhos."
"Já passei por isso. Somos miúdos e queremos mostrar coisas muito mais cedo. É deixar que as coisas aconteçam naturalmente", destaca, antes de salientar a importância da estrutura da Academia. "É muito importante. Cheguei cá [ao Sporting] e estive na Academia sete ou oito anos. Apesar de me ter transformado no jogador que sou hoje, muitas das coisas que tenho vêm dessas bases. Somos 'obrigados' a crescer sozinhos, com o acompanhamento das pessoas que tomam conta de nós na Academia e que me deram as bases para crescer enquanto homem."
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