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13 dezembro

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Gelson é um miúdo que joga como gente grande

Com apenas 20 anos, a irreverência está-lhe no sangue...

Gelson é um miúdo que joga como gente grande
Gelson é um miúdo que joga como gente grande • Foto: pedro ferreira

Destaque do Sporting: Gelson Martins (nota 4)

Com apenas 20 anos, a irreverência está-lhe no sangue, mas Gelson parece ser bem mais do que uma pérola da formação à procura de protagonismo. O extremo assumiu o jogo sem medos, andou sempre à procura das zonas de maior pressão adversária e foi ele o grande impulsionador do ataque leonino. Jesus tem um diamante para lapidar.

Rui Patrício (4). Mesmo num jogo de preparação, o guarda-redes leonino voltou a ser... decisivo. Manteve a baliza inviolada na 1.ª parte, com duas defesas de altíssimo nível (28’ e 36’) e, no desempate por grandes penalidades, voltou a mostrar que está talhado para os momentos de decisão, defendendo dois remates dos jogadores sul-africanos.

Paulo Oliveira (3). Manteve a cadência demonstrada no Europeu de sub-21, afirmando-se como o patrão da defesa na 1.ª parte. Foi batido uma única vez durante o jogo (28’), mas no geral a sua exibição foi muito satisfatória. Ao lado de Naldo (2.º), demonstrou mais segurança nas transições e maior eficácia na forma como distribuiu a posse de bola.

Tobias Figueiredo (2). Aparentemente nervoso – situação demonstrada pela forma como geriu os passes curtos –, o jovem central teve o primeiro susto aos 8 minutos e demorou algum tempo até recuperar o fôlego e a confiança. Saiu ao intervalo para a entrada de Naldo.

Jefferson (3). Mais uma assistência para a contabilidade pessoal de Jefferson. No entanto, e apesar de ter chegado alguns vezes com perigo à área adversária, o brasileiro parece estar ainda algo "pesado". Não foi tão ofensivo como é habitual e não teve a frescura física normal, algo explicado facilmente pela altura precoce em que se encontra a pré-época.

Adrien (2). No 4x4x2 de Jorge Jesus, o internacional português fez o papel que está reservado a William. Foi obrigado a vir buscar jogo à zona de ação dos centrais e acabou por acusar o cansaço, principalmente na etapa complementar. Na memória fica um passe completamente disparatado (62’), que só não deu golo por manifesta falta de qualidade da formação do Ajax Cape Town.

João Mário (2). Com mais tarefas defensivas do que ofensivas, João Mário acabou por falhar vários passes na 1.ª parte, muito por culpa da alta pressão que os sul-africanos fizeram no meio-campo dos leões. Fica a ideia de que, quando absorver as ideias táticas de Jorge Jesus, o internacional português poderá soltar-se com maior facilidade da marcação.

Carlos Mané (3). Numa exibição um pouco apagada (agarrou-se à bola em momentos cruciais do ataque), Mané marcou o "golo da praxe" (19’), acabando por ter um papel fundamental no resultado final. Foi menos vertical do que na época passada, promovendo vários movimentos diagonais de rutura, algo que JJ quererá ver com maior regularidade.

André Martins (3). Apesar da menor capacidade física quando comparado com os adversários diretos, André Martins usou e abusou da sua qualidade técnica para ultrapassar a defesa sul-africana. Inteligente na forma como desmarcou Jefferson no primeiro golo dos leões (19’), conseguiu ser o maior desequilibrador do ataque dos leões, especialmente no apoio cirúrgico aos extremos.

Slimani (2). Teve três boas oportunidades para marcar (30’, 35’ e 40’), mas não mostrou a eficácia que lhe é reconhecida. A um avançado pedem-se golos, ainda por cima quando os cruzamentos foram tão perfeitos como o que Gelson Martins arrancou aos 35 minutos. Continua a ser o melhor marcador da pré-época, com 4 golos em 4 jogos.

Jonathan Silva (2). Mais ofensivo do que Jefferson – mas também mais vulnerável em termos defensivos –, o internacional argentino entrou bem no jogo, dotando a equipa leonina de maior propensão atacante. Rápido, com raça e sempre com a intensidade nos níveis máximos, Jonathan Silva chegou várias vezes a zonas ofensivas, mas os cruzamentos ainda não estão bem estudados.

Carrillo (2). Até entrou com vontade de dar um "abanão" no ataque leonino, mas a forma como se foi perdendo em fintas consecutivas acabou por revelar-se negativa para a fluidez de jogo do Sporting. Destaque para um remate forte, mas à figura do guarda-redes do Ajax Cape Town, aos 75 minutos.

Montero (2). Entrou no arranque da 2.ª parte e partilhou o ataque com o compatriota Teo. No entanto, as diferenças entre os dois colombianos foram notórias: o reforço fez de tudo para aparecer; Montero "fugiu" das zonas de maior ação ofensiva, procurando sempre os corredores para fugir à apertada marcação.

REFORÇOS À LUPA:

João Pereira (2). Foi o único reforço no onze, mas nota-se que ainda está longe da melhor forma. Prova disso, foi a forma como se deixou ultrapassar por Norodian, aos 42’...

Esgaio (3). Trouxe maior frescura física à equipa nos primeiros 20’ da 2.ª parte, mas caiu de rendimento com o passar dos minutos. Destaque para a forma como conseguiu controlar os venenosos contra-ataques que o Ajax de Cape Town tentou fazer pelo seu lado.

Naldo (3). Segurança e tranquilidade. A experiência do brasileiro fez-se sentir no eixo da defesa leonina, isto apesar de ter sofrido dois golos. O primeiro nasce de um lance em que lhe é apontada uma falta (inexistente) dentro da grande área. Não se deixou afetar e manteve-se coeso na defesa.

Teo Gutiérrez (3). Tal como já tinha demonstrado nos treino, Teo Gutiérrez está no Sporting para... ganhar. Nesse sentido, deixou bons pormenores na estreia com a camisola leonina, não se escondeu do jogo e teve um grande momento: um excelente remate de longe (84’), que obrigou Jaakkola à defesa da noite.

Ciani (2). Também se estreou, mas não ficou tão bem na fotografia como Teo... antes pelo contrário. Não teve rins para reagir ao contra-ataque do Ajax CT e o Sporting acabou por sofrer o 2-1.

Wallyson (2). Entrou aos 72’, trazendo maior capacidade de choque ao miolo. Nunca virou a cara à luta e foi um pronto-socorro no momento de maior pressão do Ajax Cape Town.

Iuri (2). Para a história fica a assistência para o 2-2. Não teve tempo nem espaço para colocar em campo a sua velocidade.

Ruben Semedo (3). Entrou para o meio-campo (78’), e deu logo nas vistas, impondo a sua capacidade física para controlar as operações. Além do mais, apontou o golo que valeu o empate.

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