O Inter de Milão comunicou esta sexta-feira, à margem da publicação do relatório e contas relativo ao exercício de 2024/25, que dá como encerrado o capítulo em torno do 'caso João Mário'. Assim, os nerazzurri consideram fechada a questão acerca da transferência do internacional português de Milão rumo ao Benfica, em 2021, quando o Sporting contestou a transferência por considerar que tinha sido desrespeitada uma cláusula de preferência a favor dos leões. Então, o Sporting fez um pedido de indemnização de 30M€ junto do Inter por defender uma violação de uma cláusula antirrival.

Recorde-se que , ainda a 10 de julho de 2023, a FIFA rejeitou o recurso colocado em cima da mesa e, já em maio passado, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) deu igualmente razão ao clube italiano.  “A 10 de agosto de 2022, o Inter recebeu um pedido de indemnização por parte do Sporting, relativo à transferência, a título definitivo, do jogador João Mário para o Benfica, devido à não ativação da cláusula de preferência a favor do Sporting, no caso de transferência do jogador para qualquer outro clube participante no campeonato português. A 10 de julho de 2023, a FIFA rejeitou integralmente o recurso apresentado pelo Sporting, e, consequentemente, a 6 de setembro de 2023, este último apresentou um recurso junto do TAS (Tribunal Arbitral do Desporto), o qual, no passado 25 de abril de 2025, rejeitou o recurso do Sporting, confirmando a decisão original", explica o Inter no relatório e contas, antes da conclusão sobre a 'guerra jurídica'.

"Uma vez que não foi interposto qualquer novo recurso dentro do prazo, a sentença arbitral não pode ser objeto de recurso", esclarece o emblema de Milão.

De resto, após representar os leões em 2020/21 por cedência do Inter, o médio internacional português de 32 anos rumou no mercado de verão de 2021/22 ao Benfica. Recorde-se que, na perspetiva da SAD leonina, tal situação configurou uma violação do acordo de 2016 (quando o médio foi transferido para os nerazzurri por 40 milhões de euros – tendo rendido mais 3 M€ em objetivos).

Sabe Record que este desfecho era conhecido, mas que o TAS não deixou de reconhecer que ficou por explicar o racional económico da operação, ora como o Inter preferiu revogar o contrato do jogador em vez de aceitar uma proposta do Sporting.