Ex-jogador leonino diz que "todas as pessoas que trabalham no Sporting estão a puxar para o mesmo lado"
O entrosamento coletivo projetou o Sporting para o 20.º título de campeão nacional da sua história, pautado por vários recordes do clube, frisa o antigo futebolista Ivaylo Iordanov, satisfeito por ver os leões a crescerem em uníssono.
"Todas as pessoas que trabalham no Sporting estão a puxar para o mesmo lado e a sua continuidade deu um contributo muito grande para esta época. Claro que há um ou outro atleta que sobressai nos jogos, mas, para mim, o que é fundamental é a equipa. Quando temos uma equipa, temos tudo", enquadrou à agência Lusa o ex-avançado internacional búlgaro, de 56 anos, que foi capitão no seu largo percurso por Alvalade, de 1991 a 2001.
O Sporting arrebatou a edição 2023/24 da Liga Betclic, com um novo máximo de pontos (90) e vitórias (29) e o ataque mais eficaz (96 golos), destronando o Benfica, que acabou a 10 pontos da frente, na maior diferença entre primeiro e segundo colocados desde 2010/11.
"O Sporting mostrou durante toda a época que foi digno de vencer o campeonato. Eu até pensava que ia conquistá-lo mais cedo, mas conseguiu-o a duas rondas do final, e tem de estar de parabéns. É muito fácil falar agora, mas sou uma pessoa que acredita sempre e tinha a certeza de que o Sporting ia fazer uma boa época com esta estrutura", observou.
Deixando para trás o quarto lugar de 2022/23, os leões ganharam os 17 jogos feitos em Alvalade e ficaram à beira do recorde de 91 pontos numa edição da I Liga fixado há duas épocas pelo FC Porto, triunfando pela segunda vez sob alçada de Rúben Amorim, que já tinha cessado o maior 'jejum' de títulos do clube lisboeta, então de 19 anos, em 2020/21.
"Chegaram a dizer que o Sporting ganhou há três anos porque existia uma pandemia [de covid-19] e não se via público [nos estádios]. E agora, irão dizer o quê? Cada encontro é importante e, independente do adversário, a equipa entrava sempre para ganhar. Têm de reconhecer que o Sporting foi superior e ganhou porque jogava melhor", vincou Iordanov, campeão português pelo clube 'verde e branco' em 1999/00, ao fim de 18 anos de 'seca'.
Quase 40% da produção ofensiva 'leonina' nas provas todas recebeu contributo direto do avançado sueco Viktor Gyökeres, melhor marcador da I Liga, com 29 remates certeiros, numa temporada em que já 'faturou' por 43 vezes e juntou 14 assistências em 49 duelos.
O dianteiro, de 25 anos, chegou no último verão do Coventry, do segundo escalão inglês, por 20 milhões de euros fixos (ME), mais quatro em variáveis, tornando-se a contratação mais cara de sempre do Sporting, que tem 140 golos em 2023/24 e já não marcava tanto desde 1946/47, época do primeiro de três títulos seguidos atingidos pelos 'cinco violinos'.
"A equipa precisava de um goleador e o treinador escolheu a melhor opção possível, que mostrou ter valido cada euro investido. Agora, isto não pode ser obra de um só atleta. Se pusessem o Gyökeres a jogar sozinho, ele não conseguia marcar. Tem de haver outros a ajudá-lo. Quando uma pessoa começa a achar que é intocável e que já não se consegue jogar sem ela, isso não está correto. Temos de dar mérito a todos os jogadores", avaliou.
Os leões vão tentar atingir a sétima 'dobradinha' no domingo, ao encararem o FC Porto, vencedor das últimas duas edições, na final da Taça de Portugal, único troféu em falta no currículo como treinador de Rúben Amorim, cuja continuidade chegou a ser questionada.
"Mesmo tendo chegado há quatro anos, sente o Sporting como um clube do coração. Os 'tubarões' da Europa querem treinadores que ganham campeonatos e são bons. Rúben Amorim é um deles. Os clubes chegam, pagam e levam, mas dependerá também da sua vontade. Pela conversa que ouvi no Marquês de Pombal [aquando dos festejos do título], percebi que ele queria continuar no Sporting. Ambição de procurar o primeiro 'bi' desde 1953/54? Se todos ficarem, é meio caminho andado para o sucesso", afiançou Iordanov.
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