Jorge Jesus já validou seis contratações desde quue chegou ao Sporting e assim recuou aos níveis de 2012/13, no Benfica. Com uma diferença substancial. Nessa época, o Benfica teve de gastar 26 milhões de euros, enquanto agora o Sporting só dispendeu 6,4 milhões.

O recorde de contratações pedidas por Jorge Jesus desde que chegou a um dos candidatos ao título aconteceu em 2011/12, quando a SAD benfiquista comprou 15 reforços - ficaram só 14 no plantel, por Melgarejo ter sido cedido ao P. Ferreira - a troco de 21,46 milhões de euros. O Benfica acabaria por perder o título para o FC Porto.

A época em que o Benfica teve de investir mais fortemente foi a de 2014/15, quando saíram dos cofres da SAD 39 milhões. Foram contratados 14 futebolistas e houve retorno desportivo: a equipa conseguiu sagrar-se bicampeã.

O Benfica com a marca de Jesus teve três fases: a brasileira, em 2009/10, com nove futebolistas dessa nacionalidade, entre 13 reforços; a argentina, na época seguinte, com quatro em dez novas caras; e a sérvia, com cinco elementos em doze.

A seis semanas do fecho do mercado, o Sporting, de Jorge Jesus, faz-se notar por gastar menos, e as necessidades apontaram para o reforço da defesa. Mas foi no ataque que a SAD gastou mais: 3,4 milhões com o avançado colombiano Gutiérrez. Mesmo assim esse número está muito longe dos 13 milhões gastos pelo Benfica com Salvio: dois pelo empréstimo, em 2010/11, mais onze em 2012/13 pelo passe, a título definitivo. E também distante dos dez milhões de euros aplicados tanto na compra do passe de Markovic, como no de Samaris.

Nas épocas em que o Benfica foi campeão, os custos com novos jogadores situaram-se sempre acima dos trinta milhões de euros: 34, 3 milhões em 2009/10; 36,6 milhões em 2013/14; e os tais 39 milhões em 2014/15. O que contrasta bastante com o investimento atual do Sporting, que o treinador quer candidato assumido a ganhar todas as provas, em Portugal.

AS CONTRATAÇÕES DE JESUS DESDE QUE CHEGOU AOS GRANDES