Pedro Lara foi o primeiro a ser ouvido esta quarta-feira
Decorre esta quarta-feira mais uma sessão do julgamento do ataque à Academia de Alcochete, com a audição de vários arguidos, entre os quais Mustafá, que será ouvido da parte da tarde. No tribunal de Monsanto, Pedro Lara foi o primeiro arguido a ser ouvido.
"Chamaram-me para ir à academia para irmos criticar os jogadores pelas prestações deles, por não se terem classificado para a Liga dos Campeões, e também para incentivar porque no fim de semana a seguir iam jogar a final da Taça de Portugal", começa por descrever o arguido que revela que estava a trabalhar, saí do trabalho, passei no estádio, parámos no Lidl", descreve o arguido que confessa saiu do trabalho para ir à Academia.
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"Já tinha ido à Academia, além dos jogos a que assisti, fui lá uma vez há uns anos, fomos falar com Peseiro, quando ele era treinador. Fomos na véspera de um jogo contra o Benfica. O Sporting tinha que ganhar esse jogo também. Foi um grupo, quando chegamos lá o portão estava fechado, falaram com algumas pessoas e depois entrámos. Nessa altura foi só uma claque: Juve Leo", conta o arguido.
Pedro Lara diz que desta vez "o objetivo era que estivesse a decorrer o treino", que foi "atrás" quando viu todos a correr e que tapou a cara com uma gola que tinha no carro: "Sabia que iam estar jornalistas à porta da Academia e eu não queria aparecer na televisão."
"Estava tudo aberto, fui atrás das pessoas que iam à frente", diz, explicando que a determinada altura percebeu que algo corria mal: "gritavam para irmos embora e eu vim-me embora", afirmou negando ter visto Bas Dost ferido.
"Pensando depois o que se passou e o que aconteceu, ninguém em plena consciência teria ido lá. Independentemente do que fez. Só o facto de lá ter ido", disse Pedro Lara, assumindo arrependimento.
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