Central do Sporting conta como é feita, de um modo genérico, a preparação nos treinos antes dos jogos
Luís Neto revelou alguns 'segredos' e forma de trabalhar de Rúben Amorim nos treinos, nomeadamente a preparação para os jogos, de uma forma genérica. O central contou que "ninguém joga 3 jogos consecutivos" e que o treinador, consoante a partida, "precisa de um ala mais ofensivo."
"Rotatividade? Aconteceu no Campeonato, na Taça de Portugal ou na Liga Europa e as coisas funcionam. O Bragança e o Paulinho, por exemplo, têm uma ligação especial; se joga Bragança a 10 é diferente do que quando joga o Morita e o Hjulmand. Há uma série de automatismos que vamos ganhando. É a estratégia do mister. É difícil sabermos quem joga até à véspera dos jogos, e por vezes só percebemos por pequenos sinais pois já o conhecemos: Sabemos que ninguém joga 3 jogos consecutivos ou que em determinado jogo precisa de um ala mais ofensivo, mas ainda assim há supresas. Dois dias antes o treino é só treino estratégico com a equipa B a fazer de adversário, e os 22 jogam em cada parte. Neste treino sabemos que um detalhe como uma má receção pode decidir", explicou o experiente defesa à Sport TV+.
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"Nunca tive um treinador tão estratégico pois todos os jogadores sabem o espaço que têm de ocupar. O míster está numa outra dimensão ao que estava habituado. Ele é especial e o respeito do jogador pelo treinador tem a ver com o conhecimento que ele tem do jogo. Ele ao intervalo pega no quadro, diz que está a acontecer isso e nós dizemos 'isto faz sentido'. O conhecimento que ele tem permite-nos fazer o melhor trabalho possível e, por isso, é possível entrarem 4 e saírem 4", resumiu Neto.
Sobre o que mudou desde o 4.º lugar na época passada, Neto diz que a mudança começou precisamente na reta final dessa mesma temporada: "Muito do que aconteceu este ano nasceu do ano anterior. Nos últimos 11/12 jogos da época passada, tinhamos sido a equipa com mais pontos na Liga. No último jogo com o Vizela, o míster não rodou a equipa e encarámos como um jogo já da próxima época. Num clube como o Sporting, seria impensável que as coisas se repetissem. Peças chave que foram adicionadas ao plantel e base que já existia e houve uma crença enorme. Tivemos objetivos falados e todos nos colocávam num sítio difícil. Para competir com Benfica, FC Porto, Sp. Braga e V. Guimarãres é preciso querer muito. Sai do corpo e da mente. Jogámos em Rio Maior na 2ª jornada e o discurso tem que ser 'se ganhamos hoje, somos campeões', porque tem de ser assim nas 34 jornadas. A decisão vem durante o campeonato, quando não se facilita. Temos de andar sempre a alimentar de 3 em 3 dias o que podemos dizer. E um clube grande é assim."
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