«Há certos senhores que estão convencidos de que há uma coutada dentro do Estado de direito», acusa Miguel Braga
Miguel Braga mostrou-se esta segunda-feira, no programa Raio-X Sporting, muito crítico em relação ao comportamento do assessor de imprensa do FC Porto, no episódio que acabou por marcar o pós-clássico e que envolveu, não apenas o homem que se senta ao lado do treinador nas conferências de imprensa, mas também Sérgio Conceição e um jornalista do site 'Zerozero.pt'.
"Faz-me confusão o que se passou na sala de imprensa e nos momentos posteriores. Há um jornalista que faz uma pergunta ao treinador do Sporting, assinalando um facto verificável, que qualquer pessoa que ponha o jogo para trás pode ver, e que é, no fundo, uma mola que existe no banco do FC Porto, que os obriga a saltar o triplo das vezes que saltou o banco do Sporting", ironiza o responsável pela comunicação do clube de Alvalade, antes de alinhar uma série de críticas.
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"Houve um jornalista que teve o trabalho de contar quantas vezes saltou um banco e outro, porque, nestas últimas semanas, se tem falado muito que o comportamento dos bancos é, muitas vezes, uma forma de pressionar os árbitros. Fez o seu trabalho, está no sítio onde é suposto a imprensa estar a fazer perguntas e o que se passou foi deplorável. Faz-me confusão que num país livre, num país democrático, exista esta espécie de 'bullying' a jornalistas que fazem perguntas que alguém acha incómodas. É perfeitamente surreal", constata Miguel Braga, antes de apresentar aquele que é considerado "um dos pilares da democracia".
"É a liberdade de imprensa, é a liberdade de os jornalistas fazerem perguntas e não serem sujeitos a insultos ou tentativas de agressão. Toda a gente viu o que se passou - e depois não viu o que se passou, porque as câmaras não estavam lá. Como é que um assessor de imprensa insulta desta forma um jornalista? É que não só o insultou na sala de imprensa, como foi a insultá-lo até ao carro dele, o que eu acho realmente surreal", assume o responsável leonino, assacando culpas não apenas ao FC Porto.
"Há certos senhores que estão convencidos de que há uma coutada dentro do país e dentro do Estado de direito. E não existe. Faz-me confusão que algumas entidades, que gerem o nosso futebol, não digam nem uma palavra sobre este caso. Podia ser a primeira vez, mas não é. Desde 2009, pelo menos, há casos de tentativas de agressão e insultos", assegura Miguel Braga, depois de procurar no Google e antes de recorrer ao relatório de João Pinheiro, na meia-final da Taça da Liga, para apontar o comportamento impróprio, nesse jogo, do assessor de imprensa portista.
Esta foi a principal crítica, relativamente ao encontro do último sábado, no Estádio do Dragão, de Miguel Braga, que optou por desvalorizar as declarações de Sérgio Oliveira e o comportamento de Francisco Conceição, que se recusou a cumprimentar e, supostamente, insultou Pedro Porro, no final do encontro.
"Relativamente ao Sérgio Oliveira, o Rúben Amorim já disse tudo e, perante a resposta dele, não é preciso dizer absolutamente mais nada. O mesmo para o Francisco Conceição. Aquilo que o Pedro Porro disse, deixa-me convencido, mas, olhando para as imagens e tendo em conta o que o Porro disse, percebe-se facilmente onde está a razão", relatou Miguel Braga, antes de se mostrar favorável à eventual vinda de árbitros estrangeiros para apitar jogos da Liga portuguesa e de aplaudir a centralização dos direitos televisivos lá para 2027/28.
"Além de Soares Dias, há uma geração de árbitros que tem qualidade. Se for uma parceria de intercâmbio, eu não vejo onde é que está o tal atestado de incompetência de que a APAF fala. Até pode ser uma coisa bastante interessante e, se for para melhorar a arbitragem em Portugal, diria... tudo Ok, maravilhoso", refere o responsável verde e branco, a propósito da adoção de árbitros estrangeiros, antes de concluir com a centralização dos direitos televisivos.
"Terminado o atual contrato e desde que se defendam os interesses do clube, será uma medida boa para o futebol português. Portugal, se não é o único, é um dos poucos países da Europa que ainda não tem os direitos centralizados. A ideia é tornar todos mais competitivos e, se assim for, não vejo mal nenhum. Antes pelo contrário", remata Miguel Braga.
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