Diretor de comunicação dos leões aborda 'ameaça' de saída de Bruno de Carvalho
Nuno Saraiva saiu este domingo em defesa de Bruno de Carvalho, um dia depois do presidente do Sporting ter aberto a porta para uma eventual saída da presidência dos leões.
"É certo que não há insubstituíveis. Mas, com franqueza, não podemos, em nenhuma circunstância, alienar aquele a quem devemos o facto de hoje ainda termos e sermos Sporting Clube de Portugal!", escreveu num longo post partilhado na sua página pessoal de Facebook e não naquela a que costuma recorrer enquanto diretor de comunicação dos leões.
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Elencando o que Bruno de Carvalho tem levado a cabo nos verde-e-brancos desde que chegou à direção em março de 2013 - "depois de 2 anos de exílio forçado", escreveu -, Nuno Saraiva sublinha o facto de "ao longo destes 5 anos, sem quaisquer hesitações, Bruno de Carvalho tem-se batido pela defesa intransigente dos superiores interesses do Sporting e pela verdade desportiva em todas as suas dimensões, denunciando todos os esquemas e compadrios que, ao longo dos anos, foram destruindo o futebol português - vouchers, emails, jogos para perder, etc.".
"É tempo de, de uma vez por todas, deixarmos de ter complexos, e nos mobilizarmos de forma militante pela defesa do Sporting. É tempo de, de uma vez por todas, percebermos as razões do porquê de hoje, o Sporting ser ouvido, respeitado e temido, nos planos nacional e internacional", concluiu.
Leia a mensagem na íntegra:
"Quando, em 23 de março de 2013, Bruno de Carvalho chegou à presidência do Sporting CP - depois de 2 anos de exílio forçado -, estávamos em 12° lugar no campeonato de futebol e aquilo que se discutia era "quando é que vamos fechar as portas".
Hoje, passados 5 anos, chegamos invictos à 20a Jornada da Liga, um feito que não era alcançado desde os tempos de Malcolm Allison, em 1982, e que nos conduziu à conquista do título de Campeão Nacional.
Hoje, ao contrário de 2013, o Sporting CP está financeiramente estabilizado e tem uma Direcção e um Presidente que podem orgulhar-se - e orgulhar-nos a todos nós - de serem os únicos a terem um mandato totalmente positivo, seja no Clube ou na SAD, graças a uma reestruturação financeira que salvou o Sporting da falência. Ao mesmo tempo, garantiram o melhor contrato de direitos televisivos da história do futebol português. Depois de décadas de promessas vãs de vários presidentes, Bruno de Carvalho assumiu o compromisso de construir um Pavilhão para as nossas modalidades, devolvendo-as à casa a que pertencem, e cumpriu. Avançou para a Cidade Sporting e começou a dotar o Clube de património que, ao longo de décadas, foi sendo alienado. Devolveu-nos o orgulho de sermos Sporting Clube de Portugal, resgatando-nos à resignação a que estávamos votados e ao enxovalho constante a que nos julgávamos condenados.
Passámos de 35 para 55 modalidades, entrámos no top-3 dos Clubes com mais associados no mundo inteiro, conquistámos títulos nacionais e europeus (5 a partir de hoje com a dobradinha nos europeus de corta-mato), reforçando o nosso estatuto de Maior Potência Desportiva Nacional, e, com Bruno de Carvalho, ultrapassámos a visão do nosso fundador, e somos hoje um Clube tão grande como os maiores do mundo.
Ao longo destes 5 anos, sem quaisquer hesitações, Bruno de Carvalho tem-se batido pela defesa intransigente dos superiores interesses do Sporting CP e pela verdade desportiva em todas as suas dimensões, denunciando todos os esquemas e compadrios que, ao longo dos anos, foram destruindo o futebol português - vouchers, emails, jogos para perder, etc. - e tiveram como vítima principal o nosso Sporting CP. O futebol deve-lhe a militância pela introdução do VAR e tantas outras alterações que contribuiram para maior verdade desportiva.
Se outras razões não houvessem, estas são mais do que suficientes para que, todos nós, reconheçamos o trabalho de excelência que o Presidente do Sporting Clube de Portugal e a sua equipa têm desenvolvido e nos mobilizemos pelo muito que ainda há por fazer.
É tempo de, de uma vez por todas, deixarmos de ter complexos, e nos mobilizarmos de forma militante pela defesa do Sporting Clube de Portugal. É tempo de, de uma vez por todas, percebermos as razões do porquê de hoje, o Sporting Clube de Portugal ser ouvido, respeitado e temido, nos planos nacional e internacional.
É certo que não há insubstituíveis. Mas, com franqueza, não podemos, em nenhuma circunstância, alienar aquele a quem devemos o facto de hoje ainda termos e sermos Sporting Clube de Portugal!"
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