Leonardo Jardim viu a equipa transportar para o jogo muito do que tem treinado...
Um Sporting muito compenetrado, ciente das limitações que tem neste momento da temporada mas seguro das armas que já pode utilizar, venceu ontem sem margem para discussão uma Real Sociedad muito macia e que só depois de sofrer o segundo golo se empertigou, ao ponto de levar o jogo para junto da baliza leonina.
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Se Leonardo Jardim tinha a expectativa de ver até que ponto a equipa transportava para o jogo o que tem sido treinado na pré-época, então o treinador verde e branco só pode ter ficado satisfeito com o que viu. Os conceitos já lá estão, só falta dar-lhes dinâmica e intensidade, algo que a sua melhor assimilação e o tempo de um modo geral se encarregarão de acrescentar. A equipa detetou os princípios que a orientam e aplicou-os com muita eficácia num jogo que passou por diversas fases, incluindo a final, de alguma pressão basca.
Ritmo pautado
A primeira parte revelou desde logo um Sporting seguro de si, com os conceitos assimilados, paciente na posse; atento e eficaz na ação defensiva; com soluções individuais e coletivas interessantes para inverter a tendência de cada vez que o adversário se acomodava no seu meio campo. Já nessa altura o processo em busca da perfeição se revelou lento, como se a equipa ainda estivesse a apalpar terreno e a entender pelo caminho aquilo que lhe é pedido pelo seu treinador. Esse será o mote de um jogo morno, no qual as equipas se foram guiando por linhas que as vão orientar no futuro mas que, de momento, só por si, ainda não permitem criar os desejados desequilíbrios.
De um modo geral, o Sporting não foi uma equipa perigosa à frente (nesse período nem sequer promoveu muitas situações de transição ofensiva) e só foi posta em causa atrás ao minuto 45. Marcou um golo de bola parada, numa bela cabeçada de Maurício mas, apesar de o adversário ter feito o primeiro remate à baliza aos 33 minutos (tiro fraco e torto), permitiu-lhe a melhor ocasião no último lance da primeira parte, quando Seferovic surgiu isolado diante Rui Patrício, para rematar por cima da barra.
Grande golo
No segundo tempo, o Sporting confirmou os parâmetros de uma exibição na qual fez quase tudo bem, mas quase sempre de forma pausada. Momento importante para o período complementar foi o do extraordinário golo de Adrien, aos 51 minutos, um golo de fazer levantar o estádio, com um tiro fabuloso que levou a bola a entrar junto ao ângulo superior esquerdo de Pardo.
Com a diferença de dois golos, as equipas reagiram como é costume: a Real Sociedad (a perder) avançou (aos 62 minutos mudou sete jogadores de uma assentada), o Sporting (a ganhar) passou a jogar mais atrás, procurando saídas rápidas, em lances aos quais faltou precisão no último passe. Se os bascos lograram por fim levar perigo à baliza verde e branca, também os leões encontraram espaço e disponibilidade para atacar como nunca tinham conseguido.
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