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26 outubro

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Penicilina prega susto “de morte” a Pinilla

“A determinada altura pensei que os médicos não iam conseguir controlar a situação, porque as dores não desapareciam. Foram minutos muito desagradáveis.” É desta forma dramática que Pinilla recorda a situação por que passou na manhã de segunda-feira, após lhe ter sido ministrada uma injecção de penicilina, que tinha como finalidade debelar a amigdalite que afectava o avançado.

Após ser injectado, o chileno quase não teve tempo para queixar-se do que sentia. “Assim que sacaram a agulha, cortou-se-me a respiração. Foi instantâneo, como que um nó na garganta. Em pouco tempo, começaram a aparecer-me manchas na cara e na barriga. O nariz inchou e ficou vermelho. Foi aí que disse a Mário André para fazer algo, pois parecia que ia morrer”, relatou o número 87 dos leões ao diário chileno “Las Últimas Notícias”.

Agora, “parece anedota”, como o próprio confessa, mas a verdade é que Pinigol desconhecia ser alérgico ao medicamento. “Nunca soube que era alérgico. Quando me perguntaram se podiam dar a injecção, disse que sim, pensando que depois ia para casa descansar”. E, na realidade, foi, voltando aos treinos apenas na terça-feira.

Departamento médico desdramatiza

A propósito da situação vivida por Pinilla na passada segunda-feira, o departamento médico do Sporting divulgou ontem, ao final do dia, um comunicado com sete pontos, assinado por Gomes Pereira. Eis, o documento na íntegra:

1. Na passada segunda-feira o jogador apresentou um quadro clínico compatível com uma amigdalite;

2. De acordo com o método terapêutico adequado, o jogador submeteu-se a uma injecção de penicilina;

3. Da história clínica do jogador não consta qualquer tipo de alergia;

4. Após a administração da injecção, o Pinilla sentiu-se indisposto e com a sensação de lipotimia (desmaio). A valorização subjectiva que o jogador faz da situação não tem correlação clínica. Apesar de não ser habitual, podemos considerar que não é invulgar este tipo de reacções para quem se submete a uma terapêutica injectável;

5. Após permanecer em repouso alguns minutos, acompanhado pelo médico do clube, sentiu-se melhor e regressou a casa recuperado. No dia de ontem, treinou sem qualquer limitação, treino presenciado pelos representantes da imprensa;

6. Apesar de apetrechados e preparados para o efeito, não foi neste caso necessária qualquer intervenção no âmbito da reanimação, como tem sido sugerido;

7. Tudo o que seja referido para além do que consta dos pontos anteriores é puramente especulativo.

Peseiro não comenta

José Peseiro não quis fazer comentários em relação ao caso da injecção a Pinilla, dizendo estar “tudo explicado”. E, de facto, estava, já que Gomes Pereira, na conferência de imprensa, se disponibilizou para reiterar aquilo que já dissera no comunicado.

“Qualquer um pode ter uma reacção deste tipo a esta terapia. O Pinilla sentiu-se mal, mas isto até pode acontecer com uma picada de um mosquito. O que é preciso é que se tomem as medidas adequadas. Uma pessoa pode levar dez injecções e só à 11ª ter uma reacção destas, o que não significa que seja alérgico”, explicou, salientando não ter havido necessidade de utilizar meios de reanimação.

No entanto, deixou claro que o departamento actuou de imediato e que “o risco era calculado”.

Como testar a alergia ao antibiótico

Existem várias maneiras de testar a alergia à penicilina. Uma das formas mais comuns é fazer pingar uma gota da solução na face anterior do antebraço, pressionando a pele no centro da gota com um puntor plástico descartável; o mesmo procedimento deve ser feito no outro antebraço, utilizando-se soro fisiológico – serve de teste de controlo.

Depois aguarda-se 30 minutos. O teste dá negativo se não existir qualquer alteração à cor da pele, prurido ou outro sinal. E dá positivo caso se forme um prurido no local. Para uma maior fiabilidade do resultado deste simples teste cutâneo devem realizar-se exames complementares.

«Síndroma de hipersensibilidade que pode ser fatal»

José Peseiro não quis fazer comentários em relação ao caso da injecção a Pinilla, dizendo estar “tudo explicado”. E, de facto, estava, já que Gomes Pereira, na conferência de imprensa, se disponibilizou para reiterar aquilo que já dissera no comunicado.

“Qualquer um pode ter uma reacção deste tipo a esta terapia. O Pinilla sentiu-se mal, mas isto até pode acontecer com uma picada de um mosquito. O que é preciso é que se tomem as medidas adequadas. Uma pessoa pode levar dez injecções e só à 11ª ter uma reacção destas, o que não significa que seja alérgico”, explicou, salientando não ter havido necessidade de utilizar meios de reanimação. No entanto, deixou claro que o departamento actuou de imediato e que “o risco era calculado”.

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