Ex-candidato à presidência do Sporting aponta que trazer o tema a debate na Assembleia Geral acaba por ser "fraturante"
O Sporting terá este domingo um dia preenchido em redor do Estádio José Alvalade, não só devido à partida agendada frente ao Arouca, relativa à 8ª jornada do campeonato, mas também fruto da realização da Assembleia Geral que servirá para votar, entre vários pontos, a possibilidade do clube adotar o voto eletrónico à distância. De resto, uma proposta apresentada pela direção liderada por Frederico Varandas e que mereceu uma falange de apoio dos adeptos leoninos, mas também críticas relativamente ao que está em cima da mesa.
Nesse sentido, Record ouviu também a posição por parte de alguns elementos ligados à oposição da atual direção, com Ricardo Oliveira, ex-candidato à presidência dos verdes e brancos, a mostrar-se contra a hipótese que vai a votos na AG deste domingo, em pleno Pavilhão João Rocha.
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"Irei exercer o direito de voto, como acho que qualquer sportinguista deva fazer. Relativamente ao voto eletrónico à distância, não é o momento certo para debatermos uma decisão destas. Merece uma discussão mais aprofundada no universo do Sporting. Nem todos estão de acordo, mas também não têm o conhecimento suficiente sobre o tema. Devia ser um tema guardado para uma ocasião em que os sócios estivessem mais esclarecidos. E o Sporting tem de estar unido. Temos jogos importantes e trazer um tema destes agora à discussão seria fraturante. E não é disto que o Sporting necessita neste momento. Precisamos de estar unidos e em prol do Sporting. É quase um aproveitamento político numa altura em que o contexto não é favorável", começou por explicar o gestor, antes de sublinhar que devem ser garantidas as condições necessárias para uma eventual votação eletrónica à distância ser exequível no futuro do emblema leonino.
"Relativamente à proposta de votação, como defendi no passado, todos devem poder votar. Os estatutos atuais já prevêem o voto eletrónico e a descentralização do voto. Não só relativamente aos votos do país, mas sim do Mundo. E o Sporting é um clube do Mundo. Pode criar mecanismos para se votar em alguns núcleos selecionados com antecedência e permitir que os sócios votem nesses sítios de maior proximidade, sem terem de ir ao Estádio de Alvalade votar", justificou.
Mais concretamente, Ricardo Oliveira recorda, de igual forma, que "num possível novo regime de votação", tudo iria suceder com "muita antecedência", reiterando que seria "importante que houvesse também mesas de voto noutros pontos do país". "Se calhar conseguirmos criar votos estratégicos nos núcleos. Temos uma possibilidade de votar atualmente e que é um perfeitamente segura. Existe um método de checking pelo papel e voto electrónico. O voto eletrónico à distância apresenta muitas dúvidas. Não é o momento para discutir isso. Vai dividir os sócios e os sportinguistas devem estar mobilizados em prol do Sporting", vincou.
De resto, outro ponto que será levado a votação dos sócios na AG deste domingo em Alvalade prende-se com o ponto 3, que diz respeito à possibilidade da porta 7 do Estádio José Alvalade passar a ter o nome de Cristiano Ronaldo. Um cenário que, na ótica do ex-candidato à presidência dos leões, não faz jus ao legado de CR7. "Com todo o respeito, o Cristiano Ronaldo merece muito mais do que uma porta. Tem de ser homenageado de outra maneira ainda maior pelo Sporting. Ronaldo é uma grande figura do futebol mundial", analisou, de forma clara, Ricardo Oliveira.
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