Treinador orientou os leões pela última vez e sai em grande com uma enorme reviravolta em Braga
Amorim na conferência
Van Nistelrooy vai fazer parte da sua equipa técnica? Vai jogar com três centrais no United?
"Sei como vou jogar no início, temos de começar com uma estrutura que conhecemos e, depois, fazer a adaptação com os jogadores que temos, as lesões, as caraterísticas, a capacidade de defender, atacar. Vou descobrir isso nas próximas semanas. Preciso de apresentar algo que conheça muito bem. Sobre essa lenda do clube. Fez um grande trabalho. Vou falar com ele amanhã e depois vou explicar tudo. Sou uma pessoa muito clara. Vamos esperar até amanhã e pelas próximas semanas".
Amorim na conferência
Como foi ver aquele golo do Hjulmand e depois a reviravolta do Harder num jogo desta importância? Tenho quatro mulheres em casa a chorar baba e ranho pela sua saída. Gostava que dissesse algumas palavras...
"É difícil dizer alguma coisa agora. Fiquei muito orgulhoso porque isto é mais do que resultados. Houve treinadores a ganhar mais do que eu, mas eu criei uma ligação completamente diferente com as pessoas. A grande vantagem é que já vivi isto como jogador, sei que tinha a minha mulher, os meus filhos, alguns amigos e pouco mais. A ligação que tenho com as pessoas vai ficar mais marcado do que qualquer resultado. Há treinadores que ganham mais que eu e as pessoas esquecem-se. Isso da sua família é muito mais importante do que ganhar títulos. Os golos? Queria muito que a equipa ganhasse, era muito importante ser prático e ganhar. Pela paragem, pela mudança, por aquilo que aconteceu esta semana. Um grande golo de um grande jogador, um grande capitão. Chegou ao Sporting e é capitão passado um ano. Que ao intervalo, enquanto fui falar com os adjuntos, o ouvi gritar no balneário. E depois o Conrad, que tem algumas dificuldades ainda por ser nórdico e querer as coisas à maneira dele. Joga um jogo, marca, vai para o banco e não percebe. Mas quando é preciso, esteve lá em todos os momentos. Tem um fenómeno à frente dele. Às vezes não dá para jogar com dois, mas vai muito longe. Dois nórdicos que nos ajudaram muito e serão muito importantes até ao fim do campeonato".
Amorim na conferência
Agora que chegou ao fim este ciclo, pedia um balanço geral entre o primeiro 3x4x3 e este último. Quais as principais mudanças?
"Se tivesse que resumir, a mobilidade dos centrais é completamente diferente. O abre, o fecha. Melhorámos muito isso. A construção da nossa equipa melhorou porque os centrais melhoraram. A capacidade dos médios-centro... Antigamente não éramos muito específicos no que tínhamos de fazer. O João Mário às vezes trocava de lado, o Palhinha subia e não tinha este posicionamento do Morten. Fomos muito mais ao pormenor. Tínhamos muitas regras para o defensivo, mas começámos a ter diretrizes para o ataque também. Começámos a dar mais dicas. A capacidade do médio mais ofensivo jogar também como número 10... A teimosia do avançado vir buscar a bola e os extremos darem profundidade, agora também vai variando. Isso ajudou bastante. A entrada a quatro, seja com o médio por fora ou por dentro. E o segredo disto tudo: está ali aquele senhor [Viana], que arranjou os melhores jogadores. Tudo o que eu faço, todos conseguem ver. O segredo está na qualidade dos jogadores. O tempo de treino, a estabilidade... Resumidamente, foi isto".
Amorim na conferência
António Salvador já falou consigo ou ainda vão falar? Se pudesse escolher um jantar entre Ferguson, Rio Ferdinand, Cantona, quem escolhia?
"Boa pergunta. Com o presidente Salvador, às vezes trocamos mensagem. Trocávamos mais quando ele me dizia que o estava a lixar por vir cá buscar jogadores... Devo-lhe muito, sempre nos demos bem. Também passei aqui como jogador, mas nesta fase não falámos pessoalmente. Em relação aos almoços e jantares... É difícil. Alex Ferguson foi alguém muito especial, está acima de toda a gente naquele clube. Mas seria difícil escolher alguém. Foi tentar almoçar e jantar com todos eles".
Amorim na conferência
O próximo treinador do Sporting, deixando a equipa num piloto automático, pode chegar ao Marquês? Que cuidados são precisos?
"Eu estou tão tranquilo que acho que vai acrescentar coisas novas que um treinador que está cá há cinco anos se calhar não consegue ver. Não pode deixar em piloto automático, o treinador vende uma ideia, não a ideia do outro. Até como adjunto, tem de se acreditar numa ideia. Estou tão confiante que fico descansado. Pode não ter tanta sorte, mas competência tem. Vai dar um novo cunho, uma nova visão aos jogadores. Diria que só tem de ser o que ele é, olhar para a equipa. É muito inteligente, vai perceber o que pode e não fazer".
Amorim na conferência
Desde que começou esta novela para o Man. United, o Sporting sofreu cinco golos. Isto pode ser uma questão mais emocional da equipa ou algo que o próximo treinador pode melhorar?
"Tudo se pode melhorar. Se olharmos para os golos... Temos de olhar para cada jogo e para as oportunidades. Hoje não deixámos o Sp. Braga criar muito. Foi praticamente ir à baliza e marcar golo. Aí, temos de ver que podíamos ter evitado os golos. Se olharmos para o Manchester City, graças a Deus estava lá o Franco. Devíamos ter sofrido mais na 1.ª parte. Sofremos muito na profundidade contra o E. Amadora, acho que o Ousmane tem de melhorar muito nesse aspeto. Temos tido pouco treino. Temos de olhar para cada jogo, ver o que podíamos ter evitado, mas às vezes acontece. Outras vezes não sofremos golos, mas olhando para o jogo achávamos que devíamos ter sofrido".
Amorim na conferência
O que sente antes de ir para Inglaterra?
"Estou muito feliz. Foi uma noite incrível. Sinto-me preparado para o novo desafio. Não sou ingénuo, sei que vai ser muito diferente, muito difícil. Estou em paz agora, posso focar-me no meu novo trabalho e estou ansioso por começar amanhã".
Amorim na conferência
Num cenário hipotético: o Man. United dá-lhe 80 milhões. Contrata o Harder ou pede um desconto por Gyökeres?
"Não podemos ir para um sítio e tentar replicar o que se passou aqui. Os campeonatos são diferentes, ainda não estou lá. Não sei do que a equipa precisa mais. Não sei o que vai acontecer. O Viktor é um jogador especial, o Conrad vai ficar com o lugar dele. Não sei quando. Feliz o clube".
Amorim na conferência
Tem-se falado da falta que vai fazer no Sporting e no futebol português. Que exemplo deixa para o futebol português? Acha que fica mais pobre sem o Ruben Amorim?
"Eu também sou um produto do futebol português e tenho muito orgulho nisso, cresci neste futebol. O facto de um benfiquista, digamos assim, ter este significado para um clube como o Sporting, e lidar com isso de forma saudável. Mas só o consigo fazer porque os adeptos do Sporting conseguiram lidar com isso. Tirando o primeiro impacto. Depois, cometi alguns erros quando comecei porque estava nervoso e ansioso, refilava com os árbitros. Também tive esses problemas. Vocês também me trataram sempre com respeito. Protegi-me muitas vezes. Nas fases más, não podemos ler nada. Acho que isso devia ser um exemplo para os treinador, principalmente os mais novos que estão sempre agarrados às redes sociais. É essencial. Sempre tive muito orgulho de pertencer ao futebol português, adoro o meu país. O que me estava a deixar muito frustrado era o ter de vender jogadores. Estava a frustrar-me bastante. Em Portugal temos essa limitação. Agora é fácil falar porque me vou embora, mas os orçamentos das equipas grandes e pequenas começa a fazer muita diferença no campeonato. É preciso olhar para isso. Se não nos desenvolvermos todos, vai ficar ainda pior. O exemplo é de alguém que gostou muito do trabalho, respeito o trabalho de toda a gente, focou-se no que tinha de fazer e acabou por ter sorte. Não sei se sou um exemplo, mas tentei levar isto da melhor maneira e divertir-me".
Amorim na conferência
Qual foi o maior desafio que o Sp. Braga colocou na partida? Este foi dos melhores momentos que viveu no Sporting?
"Houve as festas todas, mas este momento é dos mais marcantes, senão o mais marcante. Foi o contar a história de todos em 90 minutos e, no fim, acabou por correr bem. Não esperávamos dois extremos a jogar ao mesmo tempo, foi uma aposta do mister Carvalhal. A frescura fez diferença neste jogo. Estivemos quase sempre por cima. O Sp. Braga fechou os espaços. Via-se que o Vitor Carvalho estava a fechar o espaço do Pote, o Moutinho preocupado com o espaço do Trincão, que não conseguiu arrancar. Os extremos são fortes e rápidos como os nossos, bateram-se bem. Diria que foi a preparação do jogo do Sp. Braga. Esperou por nós. Apesar de não termos sofrido muitas transições, acho que podíamos evitar os dois golos. Faltou-nos velocidade a voltar para trás. Se olharmos para o resto do jogo, acho que fomos justos vencedores".
Amorim na conferência
Daqui para a frente, pondera mandar uma mensagem aqui e ali aos jogadores?
"Não. Vou torcer, mas haverá outro treinador. Eu vou ter o meu trabalho e os meus jogadores. A partir de amanhã, vou vestir outra camisola e vou ser a mesma pessoa com outro grupo. Vou criar uma ligação com eles, tentar conhecer os meus jogadores e estar muito focado no meu trabalho. Simplesmente vou torcer pelo grupo de trabalho. Este grupo está muito bem orientado, não precisa da minha ajuda. Sou mais um a torcer que cheguem ao Marquês. Porque também ganho o campeonato...".
Amorim à conferência
O que se passou com o Edwards?
"Levou uma pancada e estava feia. Não vai ser nada de mais, já sabemos isso hoje, mas não quis arriscar. Já estávamos a arriscar alguns. O Pote... Sentimos nesta sequência que houve sobrecarga de alguns jogadores. Foi por isso e na próxima jornada já estará disponível".
Amorim na conferência
Hjulmand falou de saudade na 'flash'. O que o leva a crer que em maio estará de volta a Alvalade para celebrar o título. Deixou cá a estrelinha para o João Pereira?
"O sucessor vamos ver, não sei quando o clube vai informar. Trouxe muita coisa, mas não trouxe tudo. Deixei lá algumas coisas que depois serão entregues. Tenho confiança porque acredito nos jogadores. Eu sei qual é o próximo treinador e acredito nele, disse-o aos jogadores. Que há coisinhas que vão ser diferentes, mas que a pessoa que vai estar no meu lugar tem a mesma essência. Isto já estava a ser planeado, foi é mais cedo. Nem toda a gente tem a sorte que tenho. Os jogadores têm de ser muito humildes, vão passar por dificuldades, têm de se agarrar uns aos outros. Jogadores como o Quaresma, que às vezes não treina tão bem, mas às vezes consigo manipular para que não se perca... O Geny... As pessoas também sabem isso. Partilhámos informação com toda a gente. Se o grupo se mantiver assim, o treinador que vem tem as características para guiar a equipa ao Marquês".
Amorim na conferência
Esteve aqui como treinador, vai ser aqui que vai acabar a jornada em Portugal. Carlos Carvalhal chegou a ser seu treinador. Era muita coisa junta para hoje falhar tudo? Alguma vez viu o jogo a andar para trás?
"Sem dúvida. Senti que se marcássemos um golo, a equipa estava mais fresca. Sabia que, assim que marcássemos, podíamos conseguir a reviravolta. Mas até ao primeiro golo, senti que estávamos muito estagnados. Com falta de emoção, velocidade, talvez paixão. Estas semanas foram complicadas. Os jogadores deram muito na terça-feira. Mas assim que marcámos um golo, acreditei que conseguiríamos dar a volta ao resultado. Foi aqui que me apresentei, não sabia bem o que dizer, onde colocar as mãos... O mister Carvalhal foi muito importante. Queria também agradecer ao presidente António Salvador, acho que nunca o fiz. Ao presidente do Sporting acho que já agradeci. O presidente António Salvador fez uma aposta muito arriscada. Ao Vieira, que trabalhou aqui [no Sp. Braga] na formação. Acho que correu tudo bem. É a sorte que tenho e tinha de ser assim. Vou muito feliz. Senti o jogo difícil, senti que poderíamos não dar a volta, mas quando marcámos o 2-1, acreditei que podíamos vencer".
Amorim na conferência
A sua postura no futebol português facilitou muito o nosso trabalho ao longo dos últimos anos e, por isso, obrigado. O que aconteceu hoje ao intervalo, o que disse aos jogadores? Houve o fator de lhe quererem dar esta vitória no último dia?
"Antes de mais, agradeço os elogios e volto a dizer que sempre me trataram também com bastante respeito e isso também é muito importante. Foi um prazer lidar convosco. Foi recíproco. O que aconteceu é que há coisas que não se explicam. Se calhar entrou em campo o Vitorino, o Coates, o Neto. Parece que entraram em campo na 2.ª parte e foi especial. Muito melhor do que na terça-feira. Foi isso que aconteceu. Toda a gente que passou aqui nos últimos quatro anos entrou em campo e não havia maneira de perder este jogo. Já fui campeão pelo clube do meu coração, mas este momento foi inacreditável. Melhor do que terça-feira. Teve um significado muito especial para mim. Entraramos todos em campo. O Vitorino, o Matheus Nunes... Tinha de ser assim".
Amorim na conferência
O que disseram os seus olhos durante quatro anos e meio, mas nunca conseguiu dizer?
"É difícil resumir isso neste momento. Agradeço as palavras. Foi uma aventura incrível. Sempre pareceu que tinha as certezas todas, mas em muitas fases tive algumas dúvidas. Muita gente me ajudou. Vivi um contexto muito especial. Difícil, quando chegámos, mas especial. Sei que será difícil reproduzir noutro sítio o que tenho aqui, mas há outros sítios com outra exposição e pressão. O que posso dizer aos sportinguistas é obrigado. Eu é que digo obrigado. Foi uma aventura fantástica. Fiz o que pude. Cometi alguns erros, teimosias, mas foi sempre a pensar na equipa. Posso dizer isso de consciência tranquila, a equipa esteve sempre em 1.º lugar. Desta vez, tirando o erro do fim da época passada, esta foi a única vez em que pensei em mim. Tive de o fazer. Portanto, obrigado. Desculpem esta decisão a meio da época, mas senti que era a minha hora e o meu caminho. E nesse caso, preciso de estar de corpo e alma. Agradeço o apoio, mas há que continuar. Na próxima jornada podemos bater o melhor arranque de sempre e há muito a fazer".
Amorim à Sport TV
Bruno Fernandes disse, há uns tempos, que não perdia um jogo do Sporting. No final do jogo do Manchester United, disse que estava muito entusiasmado. Que mensagem lhe quer deixar?
"Vamos esperar que eu seja apresentado. O Bruno também me conhece, conhece os colegas. Pode estar entusiasmado, em algumas fases poderá não estar tanto... Espero que seja feliz, que os jogadores do Manchester United sejam felizes. Isso é meio caminho andado para uma equipa jogar bem. Espero ajudar os jogadores como fiz aqui no Sporting".
Amorim à Sport TV
Pretende manter a postura atual na nova aventura?
"Vou tentar. Não vou ficar uma pessoa diferente. Sei que ficarei bem. Aguente três meses ou dez anos, sei que ficarei bem. Tenho plena noção do que é importante na vida. O que vier, virá. Quero muito ganhar. Vou andar mais bem disposto se ganhar, mais chateado se perder. A minha essência não perco de certeza, mais depressa perdia a carreira de treinador. Vai ser difícil, não tenho ilusões. Mas é o que tiver de ser".
Ruben Amorim à Sport TV
Que Sporting fica agora?
"Isso do treinador vocês sabem que tem de ser o clube a anunciar. Acho que o Sporting tem tudo para seguir em frente. Há mais incertezas do meu lado do que do lado do Sporting. Estou muito confiante que o Sporting vai seguir o seu caminho. Já disse aos jogadores que o discurso e as instruções podem ser diferentes, mas se eles fizerem o seu trabalho, vão continuar".
Amorim à Sport TV
O que vai na sua cabeça agora? Balanço da passagem pelo Sporting?
"Os resultados não foram perfeitos. Podíamos ter ganhado mais, mas não esperávamos ganhar tanto. Foi uma aventura inacreditável. A ligação com as pessoas, o que vivemos, os estágios, as viagens... Gostava que toda a gente vivesse isto. Fui sempre muito feliz, nunca me senti sozinho. Um treinador ficar em 4.º lugar e nunca se sentir sozinho é especial. Nesse aspeto, o Sporting é um clube especial".
Ruben Amorim à Sport TV
Momento do 4-2, em que os jogadores se dirigem ao banco para celebrar consigo, e o momento do apito final, onde vai ter com os jogadores e se dirigem às bancadas...
"Eu já me tinha despedido. Os jogadores é que têm de viver esse momento, eu já o vivi como jogador. Sinto-me tão feliz, prefiro acalmar-me e dar o espaço a eles. Custou-me mais ver o Pote a chorar e a sair. Tenho a certeza que fez o esforço e jogou por ser o meu último jogo, sinto que está um bocadinho zangado comigo. Senti que toda a gente percebeu que era importante ir para a paragem das seleções a ganhar. Se continuarem a ganhar... Terão um grande treinador e isso vai ajudá-los a seguir em frente".
Ruben Amorim à Sport TV
Teve um papel determinante com as substituições. Esta semana foi desafiante, quase uma prova de fogo? Manchester City, agora este jogo...
"O próximo jogo é que é o desafio final, no futebol estamos sempre a ir de desafio em desafio. Hoje teve muito mais sabor do que na terça-feira. A semana da Champions só acaba no fim-de-semana. Qualquer equipa num jogo pode bater outra, o que conta é saber ganhar semana após semana, jogo após jogo. Conseguir ganhar no campeonato tem mais significado. O próximo desafio é sempre o desafio final".
Ruben Amorim à Sport TV
Disse que era preciso o melhor Sporting. Sp. Braga consegue uma boa vantagem no início. Sente que este jogo é quase a metáfora da sua passagem por Alvalade?
"Acho que sim, é contar a história que todos vivemos em 90 minutos. De muito sofrimento, lutar até ao fim. Os golos do Coates quase nos descontos, hoje foi o Conrad... Acho que merecemos a vitória, quisemos sempre mais. Nos 20 minutos finais, notou-se a maior frescura da nossa equipa e acho que isso tem a ver com o facto de o Sp. Braga ter jogado na quinta-feira. Aproveitámos isso".
Ruben Amorim à Sport TV
A que se deve esta emoção?
"Terminou melhor do que queria. Preferia não ter sofrido, mas a forma como acabou era muito mais do que podia esperar. Uma semana que podia ter sido tão difícil e acabou por ser. É tão melhor agora, vou tão mais descansado. Estes jogadores são inacreditáveis. Não entrámos bem, entrámos devagarinho, a deixar correr o tempo. Em duas transições, dois golos que podíamos ter evitado. A 2.ª parte é inacreditável. E isto tornou tudo mais especial. Chega hoje o fim desta aventura, mas foi um momento especial e não podia ter pedido melhor".
Hjulmand à Sport TV
Segredo da vitória?
"Não importa quem é o homem do jogo nesta partida. Mostrámos a personalidade desta equipa, estou orgulhoso pela forma como demos a volta por cima. Não foi o padrão do Sporting na 1ª parte, tivemos de falar ao intervalo no que devíamos fazer melhor, mas na 2ª parte mostrámos um grande caráter."
Sentiram pressão por ser o ultimo jogo de Amorim?
"Sabiamos que seria difícil aqui em Braga, o Sp. Braga é uma boa equipa, especialmente em casa. Mas queríamos dar uma vitória ao Amorim por ser o último jogo dele. Estamos muito felizes."
Sentem-se imbatíveis com estas duas últimas reviravoltas?
"Não. Temos uma equipa com jogadores com muita personalidade, penso que vimos isso hoje e também contra o City. Os rapazes que entraram também trouxeram muita qualidade e merecemos na 2ª parte."
Amorim está de partida. O que sente com isso? Sente saudade?
"Sim, vamos todos sentir saudades do míster Amorim. Mas é uma nova aventura para ele e tenho a certeza de que o novo treinador será a escolha perfeita para o Sporting e uma escolha perfeita para os jogadores."
O Sporting venceu de virada em Braga por 4-2, no último jogo de Ruben Amorim: acompanhe as reações em direto.
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