As declarações do treinador do Sporting depois da vitória sobre o Estrela da Amadora, por 3-0
O Sporting venceu este sábado o E. Amadora na Reboleira, por 3-0, e voltou a isolar-se à condição na liderança da Liga Betclic. Após a partida, Rui Borges, treinador dos leões, considerou que o triunfo da sua equipa foi inteiramente justo num "jogo simples de analisar".
"É um jogo onde controlámos do início ao fim. O Estrela tem um ou dois lances de bola parada, lançamentos... O que falei na antevisão, foi o que aconteceu. Um Estrela muito forte em duelos e nós conseguimos trazer, com os adeptos, o ambiente para o nosso lado. E isso sentiu-se em alguns momentos na frustração dos jogadores do Estrela. Entrámos bem, a partir dos 20 minutos o Estrela conseguiu adormecer o jogo. Entrámos nesse ritmo lento, depois com a expulsão fica ainda mais. Começámos a prender a bola, pouca largura, velocidade. Ao intervalo, tentámos criar isso. Precisávamos de gente na largura por causa do um para um e foi isso que tentámos fazer, puxando o Quenda para uma posição que tem feito desde o início da época. O Geny também nos dá essa capacidade. Foi um bocadinho por aí. Depois do 1-0 desbloqueámos, acho que podíamos ter feito mais cedo o 2-0. Comandámos do início ao fim e o resultado surgiu com naturalidade. Foi um jogo simples de analisar", começou por analisar, à Sport TV.
Gyökeres pareceu a 100 por cento. Sente que é assim que está para esta reta final?
"Já há algum tempo que está a crescer e a voltar ao Viktor normal em termos físicos. Faz claramente a diferença numa equipa como a nossa, vivemos muito do que a malta da frente nos dá. Hoje, jogámos com o Zeno e o Edu, são dois médios que não nos vão dar muito na criação. Precisamos muito e vivemos muito do que nos dá a malta mais irreverente. O Viktor é o normal dele, é extraordinário. É aproveitar poder desfrutar dele diariamente, não só aqui, no jogo, mas diariamente. A treinar é exatamente a mesma coisa: competitivo, ambicioso e transporta isso para a equipa. E isso é importante porque a equipa é jovem, precisamos de alguém que passe a ambição, a parte competitiva. É um jogador muito importante e não fugimos a isso".
'Quando faltar a inspiração, que não falte a atitude'. Hoje foi preciso a atitude e será assim daqui para a frente?
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"Não só hoje, foi sempre. Com todos os contratempos, jogadores castigados, lesionados, agarramo-nos sempre à atitude. Se estiver lá, vamos ganhar. E a atitude competitiva tem aumentado, já digo isso há uns jogos. A energia é diferente, a ambição. Vejo o Zeno, que era um central com dificuldades nos duelos, a crescer e ganhar essas capacidades. Era algo que lhe faltava e agora está a conseguir conquistar esses atributos. E vai melhorar, vai-se capacitando de outras armas que lhe faltavam. A equipa está focada, o grupo é uma família enorme. Foi importante a pausa para outros jogadores. Acima de tudo, é a dinâmica diária do Sporting, dos jogadores e de toda a estrutura. Desde os roupeiros, as pessoas que limpam, da alimentação, tem tudo sido importante. Está tudo a lutar pelo mesmo e isso sente-se, transporta-se para o jogo e vê-se na energia da equipa".
O Sporting jogar primeiro pode pesar no resto do campeonato?
"Estamos focados no que controlamos, nos nossos jogos. O adversário ganhou e é normal, mas nós temos de fazer a nossa parte. Hoje tínhamos de o fazer e fizemos. O que os três pontos nos dão, é a consequência. Foi isso que pedi hoje à equipa: somos obrigados a, cada um, dar o seu melhor. Se isso acontecer, vamos ser competitivos e ganhar. E depois torna-se difícil isso não acontecer perante esta massa associativa, que é fantástica. Jogamos em casa, puxámos um ambiente difícil aqui na Amadora e isso sente-se. A energia positiva tem de ser uma só. E isso sente-se muito bem. Fico muito feliz, arrepia-me porque adoro olhar e ver os nossos adeptos. Mesmo quando estava 0-0, estavam connosco. E isso é importante. Os jogadores não desconfiarem e isso depois passa para os adeptos. Os jogos vão ser difíceis até ao fim".
Agora vem aí outra 'final' na Taça de Portugal...
"É uma meia-final, são dois jogos. Vamos fazer a nossa parte. Queremos muito mesmo estar na final da Taça e vamos fazer o melhor possível para fazermos um grande jogo em casa, perante os nossos adeptos. Estarão em força. Para depois, sim, irmos para a 2.ª mão com uma vitória em nossa casa, se possível".
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