Vice-presidente do Sporting e administrador da SAD admite que os leões, mesmo que campeões, continuam a ser vendedores. Porém, hoje, conseguem "gerir muito melhor esse timing"
Francisco Salgado Zenha assume que a "probabilidade de o Sporting vender" jogadores na reabertura do mercado de transferências é "alta", até porque é um "clube vendedor", contudo garante que será possível 'amarrar' Gyökeres, um dos nomes mais apetecíveis na Europa, no verão.
"Se o Sporting tem recursos para segurar Gyökeres? Tem", atirou o vice-presidente do Sporting e administrador da SAD, à TVI, de forma contundente e... sorridente, concretizando: "O Sporting quer sempre segurar os seus melhores jogadores. No entanto, temos de esperar pelo mercado e ver o que acontece. Mas tem e quer, naturalmente".
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"Todos os anos compramos e vendemos jogadores. A probabilidade de vendermos jogadores é, por isso, alta. O que mudou verdadeiramente é que hoje conseguimos gerir muito melhor esse timing e por isso conseguimos vender muito melhor", reforça Salgado Zenha, enaltecendo que os leões têm por objetivo a "aproximação aos seus concorrentes europeus". "O Sporting é um clube vendedor, para ser cada vez mais competitivo na Europa. Vou dar um exemplo em números. O Sporting fechou 2022/23 com cerca de 125 M€ de receitas operacionais, sem transações de jogadores. E esteve na Champions. Um clube inglês do meio da tabela faz 2 ou 3 vezes mais. O Sporting faz mais ou menos 20 milhões de euros em bilhética, que inclui os camarotes, corporate, etc. O chamado match day. Um Ajax, Rangers ou Celtic faz quase 50 milhões, faz mais do dobro", sublinhou.
Ainda a propósito da participação nas competições europeias, o dirigente vinca que é preciso tomar "uma decisão". "Somos uma economia muito mais frágil do que os nossos concorrentes europeus. Temos de tomar uma decisão: queremos ser competitivos na Europa e continuar a ir à Liga dos Campeões ou não queremos? E se queremos, temos de arranjar formas de lá estar e ser competitivos. A resposta do Sporting é que temos de continuar a trabalhar bem o negócio do futebol e continuar a gerar rendimento desportivo e económico com jogadores. E ao mesmo tempo temos de ir melhorando o negócio de entretenimento para ir mitigando a necessidade de vender jogadores. Mas temos de continuar também a vender para ser capazes de fazer isso. com uma nuance: hoje, não somos obrigados a vender, podemos gerir o nosso timing. Vamos acabar por vender, vendemos e compramos todos os anos, mas podemos gerir o nosso timing", reiterou, assumindo que o título de campeões nacionais e a entrada na Champions na próxima época "traz uma valorização importante".
Em retrospectiva, Salgado Zenha lembra o "contexto muitíssimo difícil" que a atual administração encontrou em 2018. Seis anos volvidos, o contexto é outro devido a "dois pontos críticos". "Primeiro temos de fazer o reset, cortar custos. Ser capazes de assumir esse compromisso de que podemos eventualmente ser menos competitivos ao princípio para sermos mais competitivos no futuro. E depois não nos desviarmos do nosso caminho, mesmo que haja pedras. Termos capacidade de manter essa consistência. Quando entrámos, em 2018, num contexto muitíssimo difícil, reduzimos custos e tivemos esta fase inicial muito desafiante. Em 2019/20 tivemos além disso um ano muito aquém das expectativas do ponto de vista desportivo. Mesmo no final dessa época, em que ficámos no 4º lugar, fomos capazes de reduzir orçamento. No ano seguir fomos campeões nacionais de futebol, fomos campeões europeus de hóquei, campeões europeus de futsal, entre outros títulos importantes", atirou, apostado em, daqui a um ano, estar "ainda mais satisfeito" do que está hoje. "Significaria que teríamos mais títulos", rematou.
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