 
 
            Vendido no último defeso por 675 mil euros, o lateral-direito explodiu no PSV e deverá integrar a lista da Colômbia para o Mundial’2014. Apesar das poucas chances na primeira equipa, considera que melhorou em Alvalade como pessoa e futebolista.
RECORD – Deixou o Sporting há um ano e agora está à porta do Mundial. Grande mudança na sua vida, não?
SANTIAGO ARIAS – Sim, foi um ano muito bom. Vim para um clube que me deu oportunidade e muita confiança, onde tiveram paciência comigo nos primeiros tempos, porque não falava holandês, e as coisas correram muito bem. Estou muito feliz por estar aqui.
R – O valor da sua transferência foi muito baixo (675 mil euros). Acha que o PSV fez um grande negócio?
SA – Não sei. Foi o acordo que conseguiram, eles é que têm de dizer se foi bom ou não. A verdade é que eu estava com a equipa B e raramente tive oportunidade para jogar pela primeira equipa.
R – Quais são as principais diferenças entre a Liga holandesa e a portuguesa?
SA – Aqui há mais espaço, as equipas querem jogar futebol e não se preocupam tanto em fechar tanto como aí. É algo que me beneficia, pois sou um lateral que gosta de atacar.
R – Acredita que é agora muito melhor jogador do que há um ano?
SA – Sim, sim. Tento sempre evoluir e acho que melhorei como futebolista todos os anos. Este ano não foi exceção.
R – Dentro de 10 anos o que quer ver quando olhar para trás na sua carreira?
SA – Quero ver uma boa carreira, com estabilidade familiar e profissional, e estar grande clube.
R – Qual o clube com que sonha?
SA – Desde pequeno que sempre tive uma paixão pelo Arsenal. Quando era mais novo, jogava como avançado e gostava muito de ver Thierry Henry a jogar. A minha admiração pelo clube surgiu aí e ainda se mantém.
R – Há pouco tempo a FIFA condenou-o a pagar ao La Equidad uma compensação de 150 mil euros pela transferência para o Sporting. Como estão as coisas?
SA – Não sei, isso é um tema que está a ser tratado pelo meu empresário e pelos advogados. Eu estou apenas concentrado a jogar futebol.
R – Muita coisa mudou no Sporting desde que saiu. Ficou surpreendido com o que o clube fez no último ano?
SA – Não me surpreendeu, porque sei que o Sporting sempre foi um grande clube e isso não se apaga com uma ou duas temporadas más. Mantenho o contacto com alguns amigos que deixei aí e sei que as coisas estão muito melhor agora.
R – E o que lhes dizem eles?
SA – Bom, falamos sobre tudo, desde família até questões de futebol. A grande diferença, pelo que me dizem, foi a mudança de mentalidade. Agora o clube tem uma mentalidade melhor, mais forte e vencedora, é ambicioso e joga sempre para ganhar.
R – Não tem pena de não ter ficado mais um ano, para trabalhar com este treinador e num grupo com a tal mentalidade melhor?
SA – Gostaria de ter jogado num Sporting assim, mas estou muito feliz no PSV. Não vale a pena ficar a olhar para trás. O que passou, passou.
R – Joga com Schaars aí no PSV. Como estão as coisas com ele?
SA – Muito bem. Está a fazer uma grande época, é um dos jogadores mais importantes da equipa. Ainda falamos sobre o Sporting, mas é raro.
R – Qual foi o treinador que mais o marcou aqui em Portugal?
SA – Com todos aprendi um pouco e melhorei como futebolista e pessoa. Domingos Paciência foi o primeiro, marcou-me muito, assim como o José Dominguez e Oceano.
R – Chegou a falar com Leonardo Jardim antes de sair?
SA – Sim, tivemos uma curta conversa. Na altura em que isso aconteceu, as coisas estavam já avançadas com o PSV e acabei por nem sequer trabalhar com ele.
R – Porque é que o Sporting não quis segurá-lo mais um ano?
SA – Não sei. É uma resposta que só eles podem dar.
R – O seu compatriota Montero começou muito bem, mas apagou-se nos últimos meses. Tem ideia do que se passou com ele?
SA – Na Colômbia só o conhecia como jogador e não pessoalmente. Sei que causou um grande impacto em Portugal, pois é um avançado de muita qualidade. Acredito que tem tudo para explodir em definitivo na próxima época. Tudo depende dele...
R - Esta época Cédric foi o o lateral-direito do Sporting. Qual a sua opinião sobre ele?
SA – Não tivemos muito contacto, pois eu treinava-me quase sempre na equipa B. Mas é óbvio que é um lateral com qualidade – só assim pode jogar no Sporting.
R - É melhor do que ele?
SA – Claro [risos]. Temos que ter confiança em nós. Se eu não me achar o melhor lateral-direito do Mundo, quem vai achar? Mas se fizer a mesma pergunta a Cédric, ele vai dizer que é melhor do que eu. É assim que temos que nos ver.
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