Presidente do Sporting considera o ex-líder do FC Porto uma pessoa inteligente, mas sem valores ou ética
Questionado sobre se a dupla Frederico Varandas/Rúben Amorim poderia ser comparada à que, nos finais da década de 1970 e inícios da de 1980 alavancou o sucesso do FC Porto - composta por Pinto da Costa e José Maria Pedroto -, o presidente dos leões riu-se... mas antes de nova crítica ao antigo dirigente dos azuis e brancos, reconheceu-lhe "inteligência" e "competência", aplicadas, porém, sem ética, um fator determinante para a sua opinião, destacou na entrevista exclusiva que passou na noite deste domingo na RTP3.
"[Risos] Sabe, um dos exercícios que eu faço para mim mesmo desde que sou presidente do Sporting é ligar muito pouco ao que dizem de mim. Já fui insultado de tudo, durmo bem com isso. Mas, de facto, essa comparação com o senhor Pinto da Costa se calhar [mais risos] está a um nível mais difícil de superar. Não por - atenção - falta de inteligência, não por falta de competência, não por falta de astúcia, mas sim por uma razão muito simples, do meu ponto de vista, e não quero magoar ninguém… Para mim, toda a competência que uma pessoa possa ter, toda a inteligência, vale zero e é uma fraude, se não for alicerçada nos valores e na ética. E, por isso, para mim, na minha conceção de ser, seria horrível se fosse comparado a esse presidente. [Pausa] Em relação à comparação Rúben Amorim/Pedroto, isso não me diz [respeito]; isso é mais para o Rúben Amorim responder", atirou o líder máximo dos verdes e brancos.
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"De experiência pessoal, muito positiva. Para o futebol português também muito positiva. E para nós, Sporting - acho que é o nosso segredo - os valores estão a base do nosso sucesso. A dignidade, a integridade e o desportivismo - para nós, estão acima de qualquer título ou acima de qualquer conquista. Também é verdade que na nossa história o Sporting se desviou recentemente desses valores [refere-se à gerência de Bruno de Carvalho]. Mas a verdade é que foi o Sporting também a expelir e a resolver esse problema. Mas nós não negamos essa fase. Independentemente das conquistas e dos feitos dessa fase, nós não elogiamos publicamente essa liderança. Depois, porque eu acho que tem de existir alguma coerência moral. Ou seja, eu, se preconizo e se adoto e divulgo que nós agimos sob determinados valores e transparência, então não faz sentido elogiarmos publicamente quem representa o oposto disso tudo."
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