Fim do jogo: Sporting-Celtic, 0-2
O Sporting mostrou pela primeira vez aos adeptos a versão 2025/26 e a verdade é que o ensaio não correu de feição, por culpa da derrota (0-2) frente ao Celtic. É certo que nesta altura da pré-temporada importa mais reajustar os níveis físicos e adquirir alguns comportamentos, mas perder nunca é bom sinal.
Com as bancadas do Estádio Algarve bem compostas, Rui Borges implementou a mudança tática e fez regressar o 4x2x3x1, intenção que Record já havia noticiado em tempo oportuno. Com uma defesa a quatro, protegida por Hjulmand e João Simões no meio-campo, era Pote o 'vagabundo' de serviço quem tinha a missão de fazer a ligação com o ataque. A referência começou por ser Rodrigo Ribeiro (cedeu o lugar a Harder no segundo tempo), sendo que as alas estavam entregues a Geny Catamo e Trincão. Notou-se que os jogadores ainda estão em fase de adaptação, mas a primeira parte, diga-se, até foi bastante mexida. Foram várias as vezes em que a bola rondou as duas balizas, muitas delas resultaram em claras situações de golo, mas os avançados pecaram sempre no capítulo da finalização.
O segundo tempo acabou por ser diferente. O Celtic marcou logo a abrir, com a Hatate s não vacilar na marca de penálti, e isso influenciou o decorrer do encontro. Os escoceses ganharam confiança, ao invés do Sporting, que teve muitas dificuldades em assumir o controlo do jogo a partir daí. Aos 71 minutos surgiu o segundo golo do Celtic: na sequência de um rápido contra-ataque e depois de Eduardo Quaresma entrar à 'queima' e deixar a defesa à mercê, estendeu-se uma autêntica passadeira para McCowan, que finalizou com calma na cara de Franco Israel. Até final viram-se bons pormenores de Kochorashvili, a raça de Harder... e pouco mais.

