Leões sugerem que Taremi "deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos neste jogo, tal como em muitos outros em que faz o mesmo"
O Sporting emitiu um comunicado contundente em reação às polémicas do FC Porto-Arouca, em nome do que considera ser a "urgência de ação necessária para a recuperação da imagem do futebol português". Os leões são particularmente duros na análise aos lances que ocorreram na área do Arouca, nos minutos finais, lamentando o que classificam como um "comportamento recorrente, por parte de atores recorrentes, num papel repetitivo."
"Em período de descontos, todos tiveram a oportunidade de constatar três simulações de faltas inexistentes e passíveis de provocar uma decisão errada da equipa de arbitragem", aponta o clube de Alvalade, alegando que se trata de um "comportamento antidesportivo que evidencia uma total falta de respeito pelos árbitros e restantes jogadores."
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Mesmo sem citar nomes, o comunicado do Sporting visa um jogador em concreto, que poderá ser Taremi em virtude do histórico de controvérsias com o avançado. "Não duvidamos que um jogador deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos neste jogo, tal como deveria ter sido expulso em muitos outros em que faz o mesmo", escrevem os verdes e brancos.
A direção de Frederico Varandas exige ainda que seja escrutinado "ao ínfimo detalhe o porquê de uma falha de corrente elétrica no VAR num período tão crucial para o desfecho do jogo", saúda a "decisão anunciada hoje pelo Conselho de Arbitragem de, finalmente, divulgar as comunicações mensalmente", esperando que "no futuro sejam em tempo real como no râguebi", e não deixa de cobrar avanços na "criação de um órgão independente de arbitragem."
"Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados", conclui o Sporting, que cita Edmund Burke.
Leia o comunicado na íntegra:
"O Sporting Clube de Portugal emite este comunicado em nome da urgência de ação necessária para a recuperação da imagem do futebol português.
Os caricatos contornos que o jogo de ontem entre FC Porto e FC Arouca atingiu, empurraram o futebol português para uma chacota internacional que não merece, e à qual acresce a agravante de terem por base um comportamento recorrente, por parte de atores recorrentes, num papel repetitivo.
Apesar da inegável qualidade técnica dos jogadores intervenientes, assistimos, jogo após jogo, ao mesmo modus operandi de sempre.
Ontem, em período de descontos, todos tiveram a oportunidade de constatar três simulações de faltas inexistentes e passíveis de provocar uma decisão errada da equipa de arbitragem.
É um comportamento antidesportivo que evidencia uma total falta de respeito pelo
s árbitros e restantes jogadores.
Comportamento que tem de ser sancionado de imediato, conforme determinado nos regulamentos e nas Leis do Jogo, e que não pode subsistir numa competição sã.
Perante as imagens dos lances em questão, não duvidamos que um jogador deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos neste jogo, tal como deveria ter sido expulso em muitos outros em que faz o mesmo.
Sofrem as equipas de arbitragem. Sofre a credibilização do futebol português, tornando impossível a valorização do mesmo.
É também urgente escrutinar ao ínfimo detalhe o porquê de uma falha de corrente elétrica no VAR num período tão crucial para o desfecho do jogo.
Para evitar que os árbitros sejam negativamente influenciados por um clima de pressão e intimidação que não pode ser normalizado, que restantes jogadores, equipas técnicas, e dirigentes criam de forma reincidente jogo após jogo, ano após ano, é necessário punir devida e seriamente estes comportamentos.
É a única forma de proteger os árbitros e a arbitragem.
O Sporting CP optará sempre por defender a integridade do jogo, lutando pelo fim de todos e quaisquer comportamentos que não contribuam para facilitar o cumprimento das regras dentro de campo.
É a nossa forma de estar e viver o desporto. Deveria ser a de todos.
Ficámos sozinhos quando apresentámos a proposta de divulgação dos áudios do VAR. E ficou o futebol português sozinho num caminho que já foi seguido por outros países com comprovado sucesso.
É por isso com enorme satisfação que felicitamos a decisão anunciada hoje pelo Conselho de Arbitragem de, finalmente, divulgar as comunicações mensalmente. Esperamos que no futuro sejam em tempo real como no râguebi.
E é com igual anseio que aguardamos os avanços da nossa proposta da criação de um órgão independente de arbitragem.
Apelamos a todos os aqueles que no mesmo se revejam, que se unam pelo mesmo desígnio.
"Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados."
[Atualizada às 22h15]
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