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26 outubro

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Sporting notificou claques que devem desocupar sedes em Alvalade até 14 de agosto

Câmara Municipal de Lisboa comunicou ao clube que os espaços da Juventude Leonina e Torcida Verde, numa escadaria, serão intervencionados no âmbito do empreendimento 'Campo Novo'

• Foto: Inês Gomes Lourenço/Correio da Manhã

O Sporting comunicou esta segunda-feira às claques Juventude Leonina e Torcida Verde que devem desocupar os espaços que ocupam em Alvalade, apurou Record, depois de o clube ter sido notificado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) de que aquela zona, situada na escadaria que dá acesso ao estádio, será intervencionada, no âmbito do empreendimento 'Campo Novo'.

Este é o nome do megaprojeto que está a crescer ao lado do Estádio José Alvalade, no local onde se situava o antigo estádio do Sporting, que terá como um dos próximos passos trabalhos de furação e escavação na Rua Professor Moniz Pereira, concretamente na zona onde se situam a 'casinha' da Juventude Leonina e também a sede da Torcida Verde. Por questões de segurança, a CML alertou o Sporting para a necessidade de desocupação dos desvãos da referida escadaria.

Depois de ter sido notificado, o Sporting informou nas últimas horas as citadas duas claques de que devem desocupar, de forma voluntária, as sedes até ao dia 14 de agosto, tendo alertado que em caso de incumprimento a CML pode agir coercivamente, através de meios legais. A este propósito, os leões recordaram que aquele espaço foi cedido, temporariamente, ao abrigo do protocolo celebrado com as claques, que ao dia de hoje já não se encontra em vigor.

Já as claques Directivo Ultras XXI e Brigada Ultras Sporting, pelo facto de as respectivas sedes ocuparem um setor diferente do estádio, não estão abrangidas nesta comunicação.

Processo corre há quase 4 anos nos tribunais

Paralelamente, e como Record adiantou, corre nos tribunais uma ação judicial apresentada em outubro de 2020 pelo Sporting contra a Juventude Leonina, mas também contra o Directivo Ultras XXI, já que a administração entende que o clube não pode, devido a imperativos legais, ceder espaço físico a Grupos Organizados de Adeptos (GOA) que não estejam legalizados.

A 6 de junho deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa – e foi no dia seguinte distribuído ao juiz 7 do Juízo Local Cível de Lisboa – um processo contra a Juve Leo. Em causa não está uma nova ação, mas sim uma decisão do tribunal, que decidiu separar o processo de há quatro anos em dois, isto é, o litígio da direção dos leões contra cada uma das claques será resolvido de forma isolada.

Por Ricardo Granada
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