Questão levantou dúvidas após imbróglio que envolve o Benfica, Rui Costa, German Conti e o Lokomotiv Moscovo; no caso dos leões, entidade bancária autorizou transferência
German Conti, central argentino que hoje representa o Gimnasia, foi o gatilho que precipitou um caso com ramificações para lá do futebol: perante a saída definitiva do futebolista para o Lokomotiv, em 2023, o Benfica garantiu, no negócio, o direito a receber percentagem de uma futura transferência, o que aconteceria meses depois, na cedência do atleta ao Colón: nos cofres da SAD encarnada entraram cerca de 70 mil euros, mas numa altura em que já vigoravam as sanções aplicadas contra a Rússia, ou seja, quando qualquer operação financeira para aquele país - de transferência de fundo - já estava ou congelada ou sob vigilância apertada.
O DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal) abriu uma investigação à sociedade liderada por Rui Costa que, na qualidade de presidente, foi chamado a depor - ainda o fará -, mesmo que os serviços jurídicos do Benfica tenham detetado a irregularidade e, no imediato, devolvido os tais 70 mil euros.
Só que este caso precipitou questões sobre outros negócios do futebol português, nomeadamente os dois que envolveram Ricardo Mangas: o primeiro quando o lateral-esquerdo se mudou do V. Guimarães para o Spartak Moscovo, a troco de 2 milhões de euros, em setembro de 2024 ; o segundo quando o defesa rumou a Alvalade, no passado mês de agosto, por 300 mil euros fixos, mais objetivos até um 'bolo' de 1 M€.
Análise profunda e zero obstáculos do parceiro bancário
Ora, no momento concreto da transferência para Sporting, sabe Record, a SAD leonina cumpriu com todos os pressupostos de 'due diligence' a que está obrigada em qualquer tipo de operação, e mais ainda nesta, quando era público que poderiam existir obstáculos do ponto de vista legal.
Ou seja, antes de entrar em negociações com o Spartak, fez uma análise pré-transação e desenvolveu as diligências necessárias para garantir que poderia avançar, tendo, então, obtido o parecer favorável de duas entidades externas especializadas, a saber, dois escritórios de advogados, um nacional e outro internacional, ambos propositadamente contratados para avaliar este caso. Como não foram encontrados entraves, também a entidade bancária parceira dos leões não dificultou a transferência dos fundos - pelo contrário, autorizou-a.
Também apurámos que nem o Spartak - uma das entidades envolvidas - nem outros beneficiários efetivos (os donos do emblema moscotiva) foram entretanto sancionados pela União Europeia ou pela OFAC, entidade de controlo de ativos norte-americana.
Tudo correu dentro dos trâmites legais e foi precisamente por esse facto - porque o Sporting aguardava luz verde de todas as instâncias -, que o fecho do negócio de Mangas foi mais demorado, atrasando em cerca de uma semana o anúncio do hoje camisola 91 dos verdes e brancos.
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