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18 setembro

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Tabata emocionado no adeus ao Sporting: «Foram 2 anos que pareceram 20, um orgulho»

Antes de rumar ao Palmeiras, o atacante recordou momentos especiais vividos em Alvalade

Antes de ser oficializado como reforço do Palmeiras, Tabata concedeu uma entrevista à Sporting TV onde não conteve a emoção na hora de despedida do Sporting. Além de agradecer ao clube e adeptos, o atacante garante que continuará a apoiar, à distância, o grupo que leva "para a vida".

"Cheguei muito novo a Portugal e sempre tive o sonho de representar um grande clube, onde pudesse deixar o meu nome marcado. Cheguei há 2 anos, com o clube num momento diferente do de hoje. Saio com títulos e um excelente grupo. Fico muito orgulhoso com a minha passagem pelo Sporting. Passamos aqui mais tempo do que com a nossa própria família. Espero que a despedida passe rápido porque não gosto de ficar muito sentimental [risos] Vou ter saudades. Foram 2 anos que pareceram 20. O nosso grupo é fantástico", apontou o jogador de 25 anos.

"Não é fácil num grupo de 23 ou 24 jogadores conseguir que todos se dêem bem. Nos dois anos em que estive aqui, todos se davam bem, mesmo os que não jogavam tanto. O mister conseguiu lidar muito bem com isso. Criámos um vínculo forte. Acho que deixo boas recordações aos sportinguistas, sempre dei tudo de mim. Foi uma surpresa para mim as mensagens de apoio e gratidão que os sportinguistas me deixaram", reforçou.

Tabata passou em revista os últimos dois anos e destacou momentos especialmente marcantes, como a conquista do título, em 2020/21, ou a estreia na Liga dos Campeões. "No dia do título estava lesionado, no joelho, e mesmo que se tivesse de jogar não sei se conseguiria, estava muito tenso. Senti que para sermos campeões, tinha de ser naquele dia, era a exigência que foi sendo criada. Estava na bancada e gritava, gritava. Desci para o balneário a 10 minutos do fim do jogo e vesti logo a camisola de campeão. Fui para o túnel e disseram-me para guardá-la, porque ainda não tinha acabado. Acabou por correr bem, foi a coroação de uma época pesada. Só aquele grupo podia conquistar aquele título. E jogar na Liga dos Campeões foi um sonho. Era um dos meus grandes objectivos quando saí bem jovem do Brasil para vir para cá", destacou.

Apesar de regressar ao país natal, o brasileiro garante que vai continuar ligado, à distância, aos amigos que fez em Alvalade. "Tenho grandes amigos, mas um com quem falarei sempre é, de certeza, o Neto. As nossas esposas dizem até que falamos mais um com o outro do que com elas. Carregamos muitas dores, às vezes a frustração de um é a do outro. Vamos sendo o psicólogo um do outro. É um irmão que levo para a vida. E ainda esta semana falei com o Palhinha. É um grande amigo que fiz aqui, assim como muitos outros. Até para sair, saímos juntos. O pilar do nosso grupo é a amizade. Por mais que as pessoas brinquem com o ‘onde vai um, vão todos’, nós levamos isso muito a sério. Quando as coisas estavam difíceis, dizíamos que nos tínhamos de agarrar uns aos outros. E quem chega ao clube, já chega com esse espírito. A responsabilidade de quem já cá está é mostrar aos outros como é o balneário", rematou.

Por Ricardo Granada
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