Está sempre disponível para aprender com os companheiros mais experientes...
Discreto, humilde e até com alguma vergonha. Foi assim que Tanaka lidou com as emoções de um momento especial na sua carreira. Figura central do triunfo leonino frente ao Sp. Braga (1-0), ao apontar, de forma perfeita, um livre direto já em tempo de descontos, o avançado nipónico viveu a viagem para Lisboa e o dia de ontem na pele de herói. Uma papel que lhe foi atribuído pelos companheiros, amigos e adeptos, mas no qual nem sequer se sente muito confortável.
Com efeito, o avançado que o Sporting contratou ao Kashiwa Reysol é uma pessoa simples, de trato fácil (é um elemento que gera muita empatia no seio do balneário), mas cuja cultura oriental lhe permite viver os momentos de euforia com alguma discrição, ainda que, segundo Record apurou, se sinta feliz por ter sido importante para a equipa.
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Aproveitar o momento
Se no final do jogo e durante a viagem mereceu as mais diferentes manifestações de apoio, ontem, no regresso ao trabalho, o camisola 19 voltou a ser o centro das atenções, respondendo a timidez natural de quem não está habituado às luzes da ribalta.
Aliás, desde que chegou a Alvalade, Tanaka tem-se preocupado, acima de tudo, em evoluir e aprender com os colegas e equipa técnica. A comunicação oficial continua a ser feita em inglês, mas o avançado já consegue pronunciar algumas palavras em português, revelando uma enorme vontade de se adaptar a uma cultura completamente diferente daquela a que estava habituado.
Elemento muito acarinhado no plantel – todos os jogadores e equipa técnica se preocupam em contribuir para a sua integração –, Tanaka assumiu o momento atual com enorme expectativa.
Consciente que Slimani estará ausente durante este mês, o avançado sentiu que este poderia ser o momento para ganhar mais algum espaço na equipa. Está a responder com assistências (3) e golo e já confidenciou que o momento de Braga ficará gravado no seu álbum de carreira.
À boleia com trio de companheiros
• Nos primeiros tempos de Sporting, período esse no qual Tanaka necessitava de todo o apoio para se adaptar o mais rápido possível à realidade ocidental, houve um trio de jogadores que ajudou o internacional japonês em tudo. Jefferson, Uri Rosell e André Carrillo foram quem “andou” com o camisola 19 para todo o lado, isto quando este não estava concentrado na Academia. Refeições e passeios entravam várias vezes nos planos do grupo, que mais tarde também “apadrinhou” o jovem Jonathan Silva, outro dos reforços para a presente época.
FACTOS E NÚMEROS
Eco. “Um golo de livre ao jeito de Mihajlovic ou Juninho”, escreveu a imprensa nipónica sobre o golo de Junya Tanaka
Eficácia. Comparado com Slimani (164’) e Montero (153’), o camisola 19 apenas precisa de 128 minutos para marcar um golo pelo Sporting
Estreia auspiciosa. Na estreia pelo Sporting, Tanaka logo mostrou credenciais de “matador”. Entrou aos 77’ e participou o lance que acabou no golo do triunfo de Mané
Presentes. Em dezembro, cumpriu o objetivo de trazer para Portugal a mulher e a filha, nascida em 2014
Só duas. Apenas em duas ocasiões Marco Silva deixou Tanaka em campo os 90 minutos: na visita a Guimarães e na receção ao Famalicão
Tramado por... Carrillo. Em toda a sua carreira, o avançado sempre utilizou o número 18 na camisola. Só que no Sporting este está “ocupado” pelo amigo Carrillo.
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