Presidente dos minhotos explicou o pré-acordo com a V Sports
O V. Guimarães anunciou há dias um pré-acordo com a V Sports para a venda de 46 por centos das acções da SAD por 5,5 milhões de euros, sendo que o fundo liderado por Nassef Sewiris já detém também o Aston Villa. Apesar disso, António Miguel Cardoso foi perentório em relação à autonomia que o clube vai continuar a ter caso o acordo seja aprovado pelos sócios na assembleia geral de 3 de março.
"Não consigo ver o Vitória como um clube satélite porque temos maioria da SAD, é controlado pelo clube e pela sua direção. Podemos, em parceria, ter acesso a outro tipo de jogadores? Sem dúvida. Podemos falar de jovens sul-americanos, do Senegal, do Egito? Óbvio. O Aston Villa pode beneficiar porque tem condições preferenciais sobre jogadores que cá estão? Indiscutível porque pode existir partilhas de passe. Só vemos benefícios porque não vamos fazer nada contra a nossa vontade. Os problemas do Vitória são conhecidos, mas, a partir do momento em que temos um parceiro como a V Sports, os nossos jogadores valem muito mais. O Bamba, o Dani Silva, o Maga... os clubes que vêm cá sabem que estamos mais protegidos agora, não conseguem comprar os nossos jogadores da forma como querem. É possível fazer crescer esta equipa, maturar estes meninos durante mais tempo, ir acrescentado mais uma ou outra mais-valia e traçar um bom caminho para todos. Só esta parceria permite valorizar os nossos ativos de forma exponencial", referiu em entrevista às rádios ‘Inquieta’ e ‘Santiago’ e aos jornais ‘Mais Guimarães’ e ‘Jornal de Guimarães’.
Relacionadas
O pré-acordo pressupõe ainda o investimento de 2 milhões de euros em infraestruturas por parte da V Sports e a disponibilidade de uma linha de crédito de 20 milhões de euros, numa situação que também foi explicada pelo dirigente. "Uma das áreas negociada é a entrada no capital do Vitória, outra é a questão da prestação suplementar em relação às instalações. É preciso validar as necessidades financeiras e depois dizermos ao parceiro aquilo que precisamos, esse capital entrará como prestação suplementar como foi negociado em até 2 milhões de euros nos primeiros dois anos. Isto não quer dizer que, estando o parceiro do nosso lado e estando as coisas resolvidas com a Câmara para a cedência de terrenos para a nova academia, [o parceiro] não estará ao nosso lado para investimento no futuro. Sempre fomos contra o endividamento e não queremos recorrer ao crédito. O facto de termos trazido este parceiro não quer dizer que o rigor orçamental se vá perder, isso não vai acontecer. A verdade é que temos ali mais um suporte que, se for preciso estará ao nosso lado. Temos negociada uma linha de 20 milhões que só será usada mediante a necessidade, portanto nós não vamos receber os 20 milhões de euros. E há pouco falava da questão dos direitos televisivos, que a anterior direção antecipou, receberam os 17 ou 18 M€, e com uma série de salvaguardas nesses próprios contratos, que se nós não cumprirmos os pagamentos perdemos a gestão e uma série de coisas. Neste caso o que fizemos para nos proteger foi: primeiros dois anos de carência; o acordo só é válido a 5 anos de amortização do investimento; numa primeira fase, se não negociarmos a 5 anos temos como garantia direitos televisivos; segunda garantia passes de jogadores; terceira garantia ações. Mas acho que se tivermos de chegar aí ninguém estará interessado no clube", referiu, explicando de forma mais concreta a parte das infraestruturas.
"As obras no complexo não pararam, precisamos de resolver o mini estádio, bancadas, coberturas, instalações, casas de banho e no estádio também temos necessidades. Por mais que tenham aparecido outros parceiros, quando me sentei com o senhor Nassef percebemos que havia uma química e um amor ao clube. A avaliação é de uma SAD que tem capitais próprios negativos, é uma avaliação de uma parte minoritária e o mais importante é quererem estar ao nosso lado. Ainda assim é uma avaliação de quase 5 por cento em relação à compra que o clube faz ao Mário Ferreira. Achamos que é um valor justo, foi um processo normal em relação a alguém que quer o melhor para o futuro".
Técnico do V. Guimarães analisa derrota diante do Alverca
Alverca aplica lição de resistência a um Vitória tão insistente quanto incompetente
Marezi abriu o marcador de penálti (41') e Sandro Lima sentenciou (90'+7). Vimaranenses tiveram penálti revertido nos descontos
Treinador fez a antevisão do jogo de amanhã em Alverca, onde não estará no banco
Fala pela primeira fez, sem tabus, do ano de 2001, quando foi afastado das Antas, para dar lugar ao treinador de Setúbal
Derrota do Manchetser United volta a levantar dúvidas em torno do treinador português
Antigo avançado do Sporting sentiu-se mal ao minuto 89, depois de ter já marcado e assistido
Avançado holandês, ex-Sporting, sofre de problemas cardíacos