Beira-Mar-V. Guimarães, 2-2: Grito de revolta na hora do adeus

Beira-Mar-V. Guimarães, 2-2: Grito de revolta na hora do adeus
Beira-Mar-V. Guimarães, 2-2: Grito de revolta na hora do adeus • Foto: Manuel Azevedo

A dignidade que Augusto Inácio pediu aos seus jogadores na hora da despedida ficou bem patente na forma como a equipa aveirense respondeu a uma desvantagem de dois golos com que, praticamente, entrou na partida. O Vitória de Guimarães marcou cedo e transformou aquilo que se chegou a pensar ser uma goleada numa pálida imagem do quinto classificado do campeonato e um dos europeus na próxima época. O empate final acaba por ser lisonjeiro para o Beira-Mar, mesmo com as lacunas tantas vezes evidenciadas ao longo da temporada.

Manuel Machado, também ele de saída, aproveitou para rodar alguns jogadores menos utilizados na derradeira jornada. Impulsionados, uma vez mais, por uma enorme falange de apoio, os minhotos entraram “ a todo o gás” beneficiando da inspiração dos dois avançados. Silva e Romeu “assistiram-se” mutuamente e em dois minutos fizeram aquilo que todos pensavam ser o arrumar da questão. Ao intervalo a vantagem era injusta mas premiava o melhor índice de finalização dos visitantes.

Sair de cabeça erguida

No descanso, os discursos dos treinadores tiveram resultados diferentes. Manuel Machado mexeu na equipa, mas as entradas de Alexandre e Marco Ferreira e mais tarde César Peixoto só baixaram o nível exibicional. Do outro lado, Inácio reforçou o pedido de dignidade. Não mexeu nos 11 jogadores que tinham entrado em campo e conseguiu que estes revelassem uma atitude totalmente diferente. A verdade é que o Beira-Mar passou a ter posse de bola na ordem dos 80% e rematou por 12 vezes à baliza enquanto o aburguesado Vitória se deu ao luxo de não incomodar Galekovic com qualquer tentativa de golo.

Os aveirenses foram desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades, mas acabaram por chegar ao empate na parte final do encontro, com todo o mérito. E ninguém duvida que chegariam ao triunfo se o jogo continuasse por mais alguns minutos. No final, o empate não ilustrou os estados de espírito, obviamente distintos.

Mário Mendes, que até tinha uma faixa de apoio no estádio, merece o benefício da dúvida no lance do “penalty” de Palatsi sobre Kingsley.

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