Ao fim de cinco épocas ao serviço do V. Guimarães, Bruno Varela viu ontem confirmada a sua saída do clube, após acordar a rescisão e assinar pelo Al Hazem, da Arábia Saudita. No momento da despedida, o guardião, de 30 anos, deixou inúmeros agradecimentos e garantido estar grupo por tudo o que viveu nos conquistadores do Minho.

"Depois de cinco anos, chega ao fim a ligação com Vitória. Como tudo na vida, os ciclos têm um início e depois acabam por ter um fim. No final destes cinco anos, a palavra maior que fica da minha parte é gratidão. Gratidão por tudo, por todas as pessoas que eu tive a felicidade de apanhar aqui. Deixo uma palavra de agradecimento a todos e principalmente aos meus colegas, que fizeram de mim, sem dúvida alguma, muito melhor jogador, bem como a todos os treinadores também que apanhei", começou por dizer, em declarações partilhadas pelo clube nas redes sociais.

"Muitos dos meus colegas sempre disseram que eu fui um grande capitão, que tive uma maneira muito boa de liderar, mas para mim foi sempre tudo muito fácil, tendo em conta as equipas que eu apanhei e os colegas que tive. Isso fez todo o meu trabalho, nesse aspeto, ser muito mais fácil. Foram incríveis em todos os momentos. Foram pessoas sempre muito trabalhadoras, muito humildes e sempre muito acessíveis em todos os aspetos. Por isso, deixo um agradecimento grande a todos", continuou, dirigindo-se depois aos adeptos.

"Deixo uma palavra de gratidão, também de forma muito genuína e muito sincera, aos adeptos por estes cinco anos. Acho que foi uma relação um bocado de amor e ódio, mas desde que vim para cá, aprendi a gostar muito do Vitória. O Vitória é um clube pelo qual, com o passar dos anos, ganhei um respeito enorme, um amor e um grande carinho. Quando entre aqui no Vitória, não era vitoriano. Agora, sem dúvida alguma, saio como mais um vitoriano, a torcer pelas vitórias do nosso clube", frisou, antes de concluir.

"Agradeço aos adeptos por todas as deslocações, por todas as presenças, por terem-nos feito sentir, mesmo quando jogávamos fora, que jogávamos em casa, por todo o apoio que nos deram no D. Afonso Henriques. Vai ser, sem dúvida alguma, das coisas que eu vou sentir mais saudades, de ouvir o hino, que foi sempre especial para mim. Vai-me custar não poder participar mais em jogos, especialmente no D. Afonso Henriques, mas desfrutei de todos os jogos e de todos os momentos. Agradeço às pessoas e à cidade de Guimarães, que me abraçou desde o primeiro momento. Terão sempre aqui mais um vitoriano a torcer por vocês", terminou.