O Vitória celebrou ontem o seu 85.º aniversário, pontuando a data com a inauguração da Sala de Troféus, que tem o nome de Edmur Pinto Ribeiro, avançado brasileiro que serviu os vimaranenses nas décadas de 50 e 60, tendo conquistado o título de melhor marcador do campeonato em 1958.
A Bola da Prata que simboliza esse feito será oferecida pelo filho do falecido artilheiro ao clube minhoto, mas ainda não foi vista ontem, em virtude de se encontrar em restauro – é esperada já na terça-feira. Na inauguração do novo museu, Emílio Macedo falou de Edmur como um exemplo: “Um toque de magia, um testemunho vivo daqueles que serviram o Vitória.”
Futuro mais brilhante
Para já, o troféu que concentra as atenções na nova Sala de Troféus é a Supertaça de 1988, ganha ao FC Porto, precisamente o adversário de ontem. A intenção da direcção vitoriana é criar condições para que a Sala de Troféus seja enriquecida por novas conquistas.
“Gostaria de ter muito mais taças, mas temos orgulho naquilo que conquistámos e falta aqui uma Taça de Portugal, injustamente retirada ao Vitória em 1987.”
O presidente recusou os louros pelo espaço ontem inaugurado, entendendo-o como um dever da sua equipa directiva, uma dívida que o clube tinha para com a sua falange de apoio. “O Vitória já merecia que se fizesse alguma coisa neste sentido, tanto pelo seu passado como pela sua massa associativa”, fez questão de frisar.
Já o vice-presidente Manuel Almeida revelou mesmo um discurso mais ousado, traçando metas ambiciosas para o futuro. “Falta aqui um troféu da Liga dos Campeões. Estou convencido de que, lentamente, vamos chegar um dia a campeões de Portugal. Somos já um grande clube, mas ainda estamos a crescer e seremos muito maiores”, vincou este dirigente, para gáudio dos vitorianos presentes.
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