Lateral brasileiro do Floriana realça a oportunidade de enfrentar "um grande clube de Portugal"
Uma das caras novas do Floriana, de Malta, para a esta temporada, o lateral-esquerdo Fernandinho abordou o feito alcançado pelo seu atual emblema, que ultrapassou o Tre Penne de São Marino na 1.ª eliminatória, e lançou já o duplo compromisso frente ao V. Guimarães.
"Há muitos anos que o clube não passava a 1.ª pré-eliminatória nas competições europeias, por isso este feito foi muito celebrado por todos no clube. Agora, já sabemos o que nos espera nos jogos com o V. Guimarães", começou por referir o brasileiro, de 30 anos, admitindo que a motivação extra de "jogar contra um grande clube de Portugal, que é conhecido na Europa": "A 1.ª tem grandes clubes, como Benfica, FC Porto e Sporting e o Vitória surge como o quarto grande do país. Jogar contra um clube deste nível é um grande feito para nós, que estamos num país onde o futebol não tem a mesma expressão. Esperamos desfrutar do momento."
Sem surpresas, o jogador do Floriana atira a responsabilidade para o lado dos minhotos, esperando por isso que a equipa se apresente "sem medo". "Estamos perfeitamente conscientes das dificuldades que vamos ter, do nível do Vitória. Não vamos ser hipócritas e dizer que temos condições totais de nos apurarmos. Mas, temos as nossas hipóteses e vamos agarrar-nos a isso para dar uma boa imagem. Vamos respeitar o Vitória, mas apesar das dificuldades tudo pode acontecer", frisou, antes de acrescentar: "A responsabilidade estará totalmente do lado do Vitória, porque é o favorito. Podemos usar isso a nosso favor, jogar sem medo, desfrutar do momento. Temos humildade e percebemos que vamos sofrer quando não tivermos bola. Quando tivermos a bola queremos aproveitar para mostrar o que podemos fazer. Vai ser um jogo difícil, mas podemos fazer algo valioso."
Há pouco tempo ao serviço do clube de Malta, destaca o crescimento que o Floriana tem vivido. "Cheguei há cerca de duas semanas, três dias antes da estreia, tive pouco tempo de treino com a equipa. É um clube com uma história grande no país, tradicional, respeitado. Na última temporada esteve próximo de conquistar a Liga e a Taça, foi uma época boa, mesmo sem os títulos. É um clube que está a crescer, assim como futebol em Malta. O investimento está a aumentar, por isso chegam mais estrangeiros a um país pequeno. Esperamos ajudar o clube a crescer, como já aconteceu nesta eliminatória. Queremos ajudar a que o nome do futebol maltês seja respeitado", referiu, explicando depois a abordagem da equipa nos duelos com o Tre Penne.
"No primeiro jogo, em casa, procuramos ser mais ofensivos, a pressionar mais alto. Em San Marino baixamos mais as linhas por uma questão estratégica, sabíamos que o adversário é que tinha de atacar. O treinador já comentou a possibilidade de haver mudanças para os jogos com o Vitória, vamos ver o que será feito", terminou.
Técnico do Vitória quer manter o bom momento
Reunião terminou já depois da meia-noite, com o exercício do clube de 2024/25 a ser aprovado em maioria por cerca de 500 associados
Último microciclo com três triunfos dos vitorianos ocorreu entre agosto e setembro do ano passado, mas também envolveu os rivais minhotos
Rui Rodrigues assume que o clube necessita de estabilidade
Avançado argentino foi o melhor em campo e passou a somar 31 golos na edição 2025/26 da MLS
Luís Godinho (AF Évora) e Catarina Campos (AF Lisboa) foram os árbitros galardoados
Nunca uma equipa chegou à final da Libertadores depois de ter perdido a 1.ª mão das ‘meias’ por três golos