Treinador do V. Guimarães fez a antevisão da partida no D. Afonso Henriques
Luís Pinto já fez a antevisão do embate com o Gil Vicente, referente às 13.ª jornada da Liga. A partida está marcada para as 20h30 desta segunda-feira e terá lugar no Estádio D. Afonso Henriques.
Mais um jogo exigente contra um adversário que tem sido uma das sensações da Liga? "Será um jogo em que teremos de mostrar uma grande necessidade da nossa parte de sermos concentrados, de sermos capazes, de sermos muito competitivos, porque vamos encontrar um adversário que tem feito um trajeto no campeonato muito interessante, com boas dinâmicas, muito sólido, e, além disso, com bons resultados, porque está em quarto lugar há cinco jornadas. Isso diz muito daquilo que vai ser o nosso adversário."
O jogo assume maior importância por ser contra um adversário que está melhor posicionado na tabela? "Não. Trata-se de um jogo de extrema importância por ser o próximo. Trata-se de um jogo que será dentro daquilo que é a nossa dinâmica e aquilo que nós queremos ter como dinâmica, de nos interessar aquilo que é o próximo jogo. Sabemos que é o importante, e, nesse sentido, o nosso foco está todo aí, só por essa razão. Não queremos olhar para essas questões maiores, queremos olhar só para o facto do jogo ser o próximo e queremos jogar para vencer."
O Vitória atravessa a melhor fase da época. Isso traduz-se na fase de maior confiança do plantel? É um ativo para a equipa entrar melhor campo? "Essa questão da confiança no futebol, normalmente está sempre interligada com os resultados. Pelo adversário que também vamos apanhar, pelo valor que o nosso adversário tem, julgo que essa possibilidade de excesso de confiança não será colocada em questão. Mas, é algo com o qual nós temos de saber conviver, porque nós queremos ser uma equipa que encara os jogos todos para vencer. Não podemos estar ligados ao que se passou, quer seja positivo, quer seja negativo. O facto de ser a melhor série ou não, isso não nos pode querer dizer nada, porque temos de estar única e exclusivamente interessados naquilo que é o nosso presente, porque o passado é passado, o presente ou o futuro próximo é aquilo que nos interessa, e no futebol nós temos que ter essa capacidade, que é olhar só para o que está imediatamente aqui e não para o que está ou muito distante ou para o que já foi feito. Nesse sentido, temos que ter a capacidade de nos focarmos nas nossas tarefas. Percebermos a dificuldade que o jogo vai ter e percebermos a capacidade e a necessidade de estar muito concentrados".
Que importância terá a ausência de Beni Mukendi, que estará na CAN ao serviço da Seleção de Angola? "Acredito que também será a oportunidade para outros jogadores poderem dar o seu contributo e poderem continuar o seu crescimento. Obviamente que por um lado ficamos felizes pelo Beni ser chamado, por outro lado gostávamos de ter o Beni disponível. Isso também ainda não é um problema para já, é um problema para daqui a uma semana. Acreditamos que pode ser a possibilidade também de outros jogadores terem mais tempo, de outros jogadores a oportunidade de poder demonstrar que estão preparados para poder jogar no Vitória."
O momento de forma de Oumar Camará… "Primeiro, é um jogador que vem de fora, é um jogador que está pela primeira vez fora do país dele, longe da família dele. É verdade que vem de um clube grande, mas vem para um clube grande e com uma exigência diferente. Tem uma exposição diferente estando na primeira equipa do Vitória do que estando nos sub-19 do Paris Saint-Germain. Há toda uma necessidade de adaptação e também de perceber onde está. Ele até começou a época como titular, depois houve ali uma altura em que deixou de ser opção e acredito muito que isso faz parte do trajeto. Nós estamos a falar de um adolescente, ele tem 18 anos, ou seja, nós não podemos estar à espera que seja chegar e as coisas acontecerem. Nós temos que dar tempo, mais que dar tempo, dar suporte durante esse tempo para que as coisas possam acontecer. E aquilo que nós queremos, obviamente, é que depois possa haver rendimento. Neste momento está a existir, mas ele tem que continuar a fazer aquilo que tem feito, porque só com o trabalho diário é que pode ter continuidade de rendimento, porque se assim não for, isso deixa de acontecer. Isto faz parte do projeto e é parte do trabalho que nós temos que fazer. E deixa-nos satisfeitos, porque também é prazeroso podermos ver a forma como um jogador chega e consegue adaptar-se bem à cidade, porque já está bem adaptado à cidade, começa a falar português já de uma forma muito interessante para quem está aqui há tão pouco tempo. E consegue ir lidando com a exigência de um clube tão grande como o nosso. Nesse aspecto nós também ficamos felizes por ver o desenvolvimento. Mas, também temos que estar aqui para conseguir dar-lhe caminho, porque o trabalho ainda é muito precoce, ainda está muito no início."
Que espaço podem ter num futuro próximo os campeões mundiais sub-17 Santiago Verdi e Zeega? "Têm espaço como o outro já têm tido. Já tivemos um jogador de 15 anos a treinar connosco. Já chamamos o Zeega para treinar connosco e só não esteve na altura porque entretanto foi chamado à Seleção. O Verdi também já treinou e tem treinado connosco agora mais recentemente. Mas, como quem fala desses dois, falamos de muitos outros da nossa equipa que têm treinado constantemente connosco. Nós estamos sempre abertos a que se for para o crescimento deles a que eles tenham tempo de trabalho connosco. Acreditamos que essa é a base do projeto, quer queiramos, quer não, essa é a base do projeto. Acreditamos que podem ser integrados aos poucos para poderem ter o seu crescimento e de forma sustentada poderem, ou não, vir a ter uma hipótese. Mas, pelo menos nós estamos aqui disponíveis para abrir esse espaço. E claro que nós estamos atentos à nossa formação e a esses dois em específico porque campeão do mundo, seja do que for, é o alcançar de alguma coisa inédita. Há muito poucas pessoas que conseguem ser campeões do mundo, seja do que for, por isso nós temos que estar atentos a eles, claro."
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