Presidente defendeu-se bem e revelou passivo de 28 milhões quando pegou no clube em 2019
Acabou há momentos a Assembleia Geral extraordinária que foi pedida pela direção de Miguel Pinto Lisboa para esclarecer uma série de assuntos de interesse do Vitória, focando vários questões que foram públicas nos últimos tempos e que tinham deixado dúvidas em vários sócios.
O presidente do Vitória esteve mais de quatro horas a responder aos associados e nas 25 intervenções houve várias questões colocadas por ex-candidatos à presidência, como foram o caso de Júlio Vieira de Castro, Daniel Rodrigues e Manuel Pinto Brasil.
Nos vários assuntos que foram discutidos, destaque para a revelação de Miguel Pinto Lisboa do valor das transferências de Davidson (500 mil euros) e de João Carlos Teixeira (584 mil euros), valores que deixaram os sócios surpreendidos, já que pensavam ter sido por tranches bem mais superiores.
O líder do clube registou também ter sido "um erro não ter partilhado" em julho de 2019, quando tomou posse, como estava o clube.
"Tinha um passivo consolidado de 28 milhões de euros e 5,6 milhões de direitos televisivos já tinham sido antecipados. Não encontrámos um oásis, mas sim mais de 17 milhões para pagar entre comissões e mais-valias a clubes e a agentes de jogadores. O Vitória estava financeiramente muito pressionado em julho de 2019, mas é evidente que essa pressão aumentou no último ano e meio, não apenas sobre o Vitória, mas sobre todo o futebol", assumiu sem rodeios o presidente, deixando ainda claramente a entender a forte possibilidade de entrada de um investidor no Vitória, mas sempre com o primado de não colocar em causa a percentagem do clube na SAD, que é agora de 51 por cento.
No que diz respeito às receitas antecipadas de 20 milhões de direitos televisivos, algo que já se sabia e foi tornado público pelo próprio presidente, Miguel Pinto Lisboa assumiu que 14 milhões dessa fatia já foram gastos para pagar passivo, dívidas a outros clubes e a agentes.
Relvado chamou à atenção
Registe-se que o Vitória aproveitou o período do defeso para avançar com uma profunda intervenção no relvado do Estádio D. Afonso Henriques. O tratamento começou logo após o derradeiro jogo da época, frente ao Benfica e ficou bem visível este sábado, quando os sócios acederam à bancada poente para a Assembleia Geral deste sábado, com o relvado a ter o aspeto de um pelado, fruto dessa intervenção que visa evitar os problemas dos últimos tempos.
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