Nélson Oliveira ao ver um dérbi do Minho: «Não me importava de perder dinheiro, mas gostava de jogar no Vitória»

Assistiu ao Sp. Braga-V. Guimarães de janeiro, imaginou-se a jogar nos vitorianos e contactou o seu empresário

• Foto: LUSA/EPA

Nélson Oliveira chegou a Guimarães no último mercado de inverno, após meia temporada nos turcos do Konyaspor que não deixa saudades. Convidado do 'DEZANOVE22', podcast do Vitória, o avançado de 33 anos admitiu que a vinda para os minhotos começou com um desejo seu enquanto via... um dérbi entre Vitória e Sp. Braga, a 6 de janeiro passado.

"O Vitória surge na minha carreira de uma forma… Eu não sou do Vitória desde pequenino, mas sou do Norte e sou de perto. Tenho muitos amigos do Vitória. Há pessoas de Famalicão, onde vivo, que são do Vitória. Sempre achei que era um clube bonito pela mística e pela paixão dos adeptos. Apesar de ter passado pela formação do Braga, sempre disse, entre amigos, que gostava de jogar no Vitória e ter esse privilégio quando regressasse a Portugal", começou por dizer.

"Não estava feliz na Turquia. Foi uma má experiência. Quando assinei o contrato na Turquia, senti logo que estava a assinar uma coisa que não era para mim. As pessoas não são todas iguais e eu sempre comentei com a minha esposa que não queria jogar na Turquia. Foi um período complicado. No verão tive uma lesão chata e acabei por ir para lá. Passei por um período difícil", acrescentou.

"Depois, em janeiro [de 2024], já queria sair da Turquia e estava a ver o jogo do Vitória com o Braga. O João Mendes fez aquele golo. Estava a ver o jogo e mandei uma mensagem ao meu empresário a dizer que se o Vitória estivesse interessado em mim e quisesse um avançado, não me importava de perder dinheiro porque eu gostava de jogar no Vitória. Sou sincero, partiu de mim. Não foi do empresário. Estava a ver aquele jogo e estava a ver-me a jogar ali, a imaginar-me a jogar ali. Ele falou com quem tinha de falar e o interesse foi mútuo", revelou.

"Foi importante vir para um grupo assim. Eu vinha num período em que precisava de chegar a um grupo e sentir alegria, camaradagem, bom ambiente e que não é cada um por si em que treinas e vai cada um à sua vida. Cheguei a um grupo assim. O pessoal tem prazer em ir para ali e brincar uns com os outros. Foi muito importante para mim", apontou o ponta-de-lança.

"Nós estamos a jogar bem e numa boa fase agora, mas não começamos ontem. Começamos em junho a trabalhar. O Vitória realmente acreditou em mim num momento em que eu não estava tão bem. Eu sinto que tenho essa dívida, entre aspas, com o clube. Não é uma dívida, na verdade. Sempre dei tudo de mim por onde passei, mas sinto-me grato ao Vitória por ter vindo aqui parar. Além disso, tive sorte com o grupo que apanhei. Apanhei um grupo espetacular e que gosta de brincar. É um grupo unido", disse ainda Nélson Oliveira.

Por Record
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