Paulo Turra: «É muito difícil admitir uma derrota como esta»

As declarações do treinador do V. Guimarães após derrota em casa com o Portimonense

• Foto: Hugo Monteiro

Paulo Turra assumiu, no final do jogo com o Portimonense, que a derrota (2-1) acabou por surgir "contra a corrente" daquilo que se passou no jogo. "Fizemos um jogo em que o resultado foi contra a corrente. Tivemos um volume muito bom, trabalhámos muito o que estamos a fazer nos treinos. Criámos oportunidades, tivemos o domínio do jogo, controlámos até ao momento do primeiro golo. O grupo é jovem, pesa a responsabilidade. Como treinador tenho de assumir as minhas responsabilidades, juntamente com o grupo. Foi um jogo até aos 81', depois perdemos um pouco o controlo porque queríamos marcar de qualquer maneira. Até ao golo, tivemos o jogo sob controlo. Temos de assumir as responsabilidades e pensar já no próximo jogo", atirou o treinador do Vitória, em declarações na conferência de imprensa.

Os assobios da bancada prejudicaram a equipa?

"Quem joga num clube como o Vitória tem de estar habituado à exigência dos adeptos. Temos muitos jogadores jovens que têm de se acostumar."

O que o preocupa mais, não finalizar ou não ser capaz de gerir o jogo?

"Não me preocupo com isso, preocupava-me se não estivéssemos a chegar ao último terço do terreno. A questão de conseguir gerir chegará com o tempo, com o amadurecimento. É muito difícil admitir uma derrota como esta. O resultado acontece por uma fatalidade. Ficava mais preocupado se não tivéssemos o domínio do jogo e os comportamentos que trabalhamos. Neste momento, temos de ter convicção, é isso que nós temos."

Fez apenas três alterações...

"Tivemos de fazer uma mudança no primeiro tempo, isso gerou desconforto. Queria dar mais minutos a toda a equipa por isso não fizemos mudanças ao intervalo. Tive uma janela a menos na segunda parte, fizemos as substituições nos momentos que achamos serem certos, se ganhássemos estava tudo certo, se perdemos pagamos por isso. Estamos a pagar pela instabilidade de resultados. Tenho convicção do trabalho que estamos a realizar no Vitória, do potencial que ainda vamos tirar de um grupo que é bastante jovem. As derrotas são dolorosas, mas é nestas derrotas que aprendemos e evoluímos."

Por Marques dos Santos
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